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13° movimenta economia

As tradicionais festas de fim de ano já batem à porta dos consumidores brasi­leiros, com elas vêm algumas dívi­das e gastos extras com presentes, festas de comemoração e ceias far­tas. Para dar um alívio nas contas, o trabalhador costuma contar com o 13°, que normalmente afrouxa as rédeas das dívidas adquiridas ao longo de todo o ano. O salário extra é bastante comemorado, seja pelos trabalhadores ou pelos lojistas que contam com o 13° para alavancar as vendas de fim de ano.

Um dos principais pontos de compra e venda de mercadorias durante as festas de fim de ano, os lojistas da região da Rua 44 es­peram uma movimentação de mais de um milhão de pessoas passando pela região nos meses de novembro, dezembro e início de janeiro. Os lojistas da região da Rua 44 estimam, ainda, um cresci­mento das vendas de fim de ano de 30% em relação às festivida­des do ano passado. Segundo a Associação Empresarial da Re­gião da 44 (AER44), cerca de um milhão de pessoas devem passar por mês nas galerias e vão movi­mentar pelo menos R$ 1 bilhão.

O presidente da AER44, Jairo Gomes também acredita que ha­verá um crescimento no setor para este final de ano. Otimista, espera um aumento entre 25% e 30% no comércio e também na contrata­ção de funcionários temporários.

“O fim de ano para a gente co­meça a partir da segunda quinzena de setembro e vai até dez dias antes do natal. Ano passado, a média de venda nessa época era entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões por mês e esse ano deve aumentar”, afirmou.

Além do aumento no núme­ro de vendas, o comércio levanta ainda muitos trabalhos tempo­rários. A expectativa é de um au­mento de 4% nas admissões de empregos temporários. Os tra­balhadores costumam dar duro para que além do período tem­porário consigam ainda se man­ter no quadro de funcionários da empresa que o contratou.

Todo cuidado é pouco


Apesar do alívio que o 13° salá­rio pode trazer para as compras de fim de ano, o consumidor deve fi­car atento para não se endividar e deixar as contas acumular para o próximo ano. O Procon de Goiás orienta ao consumidor dar priori­dade para o pagamento das dívi­das antes de gastar com presentes e ceias de natal.

Segundo estimativa do Depar­tamento Intersindical de Estatís­tica e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o pagamento vai inje­tar R$ 132,7 bilhões na economia brasileira. Uma parcela dos con­sumidores aproveita esse dinhei­ro extra para fazer compras e qui­tar dívidas antecipadamente já que o comércio oferece descon­tos atrativos para que eles pos­sam voltar a ter crédito.

DICAS DE COMO UTILIZAR O 13°

  • Some todas as dívidas e assim priorize o pagamento desses débitos. Se possível, adiante prestações e só consuma depois de quitar dívidas e gastos fixos.
  • Fazer um planejamento financeiro é de extrema importância. Assim, evita-se descontrole nas finanças, podendo organizar melhor as festas de fim de ano e viagens de férias.
  • Priorize os gastos. Antes de planejar como gastar o 13º salário, reflita sobre a necessidade de alguns gastos. Trocar produtos ou serviços por outros mais em conta pode ser uma solução.
  • Sempre que possível, dê preferência para pagamentos à vista. Fazendo isso, você deixa de comprometer o orçamento futuro e assim, poderá economizar, pois algumas lojas e prestadores de serviços oferecem descontos para pagamentos à vista.
  • É bom lembrar que no 13º salário também há descontos como Imposto de Renda e INSS. Sendo assim, é preciso levar isso em consideração ao planejar gastos e não exceder o valor do salário.
  • Reserve dinheiro para eventualidades. Uma dica é guardar parte do 13º salário para criar um fundo de emergência para situações inesperadas.
  • Não se esqueça das despesas do início do próximo ano. Se as dívidas já foram quitadas ou se sobrou algum dinheiro, ele pode ser reservado para pagar despesas como IPTU, IPVA, matrículas, material escolar e outras despesas extras que possam surgir em janeiro.
  • Aproveite o dinheiro extra que irá entrar para renegociar dívidas. O Procon Goiás tem um departamento exclusivo de Renegociação de Dívidas, que fica na sede do órgão na Rua 8, nº 242, Edifício Torres, no Centro de Goiânia.

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