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PF indicia Silas Malafaia por lavagem de dinheiro

Foto:Reprodução/Wilton Junior/Estadão


A Polícia Federal (PF) indiciou o pastor Silas Malafaia, da Associação Vitória em Cristo, ligada à Assembleia de Deus, por lavagem de dinheiro na Operação Timóteo. O pastor já foi alvo de mandado de condução coercitiva em dezembro do ano passado, mas após seu depoimento foi liberado. Na época, ele não foi considerado um dos principais alvos da ação.

Conforme a PF, a operação, que no ano passado foi deflagrada em 11 estados e no Distrito Federal, investiga um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral, onde 65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) deve ser aplicada nos municípios. Nesse esquema, Malafaia é suspeito de apoiar na lavagem de dinheiro de valores recebidos de um escritório de advocacia que tem sido o principal alvo das investigações.

Segundo a Agência Estado, os policiais suspeitam que o pastor tenha “emprestado” contas correntes de um instituição religiosa de sua influência com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores.

Revolta

No dia 16 de dezembro do ano passado, Malafaia foi surpreendido por um mandado de condução coercitiva, mas se apresentou espontaneamente à PF de São Paulo para depor. Na ocasião o pastor demonstrou revolta e fez várias postagens nas redes sociais negando todas as suspeitas das investigações.

Em uma delas afirmou: "Eu sei o poder das trevas", afirmou em áudio. "Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição".

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