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Quadrilha é presa suspeita de furtar gado e tratores avaliados em R$ 5 milhões

Quatro homens foram apresentados pela Polícia Civil, nesta sexta-feira, 15, em Goiânia, suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em furto de gado.

De acordo com a polícia os suspeitos se apropriaram de mais de 1,3 mil animais, além de equipamentos de quatro fazendas do estado. Os prejuízos totalizam valores que ultrapassam R$ 5 milhões.

As investigações apontam que o grupo também tem participação em crimes semelhantes em Minas Gerais e no Mato Grosso.

Segundo o Grupo de Repressão a Crimes Rurais e de Divisas (GRCRD) o início das investigações se deu em novembro do ano passado, no momento em que os quatro suspeitos furtaram cerca de 500 cabeças de gado de uma fazenda localizada em Montividiu do Norte, região norte de Goiás.

Na ocasião, o dono dos animais, José Marcelino Pereira de 57 anos, sofreu um infarto e morreu. As investigações divulgaram que os quatro homens foram até a fazenda da vítima alegando que tinham interesse em comprar o gado e chegaram a negociar com o proprietário. Após a negociação, foram ao local quando o dono não estava e retiraram os animais em caminhões.

José ainda tentou receber o dinheiro pela “venda” das cabeças de gado, mas ao perceber que havia sido furtado, sofreu um infarto e não resistiu.

Ainda de acordo com as investigações, os homens chegaram a passar um cheque no valor de R$ 828 mil para o proprietário dos animais, porém o documento era roubado. A descoberta veio quando José tentou sacar o dinheiro, o que agravou o sentimento de desespero que o levou a morte.

A quadrilha, além de roubar a fazenda em Montividiu do Norte, também é suspeita de praticar um roubo de 180 cabeças de gado em Corumbaíba e 700 em Santa Cruz de Goiás. O grupo também é suspeito de roubar mais animais, além de tratores de uma propriedade em Campo Alegre de Goiás.

Os quatro presos foram capturados na última quarta-feira, 6, durante a Operação Porteira Fechada, realizada pela GRCRD. O esquema dividia os integrantes em diferentes funções. Antônio Gonçalves de Almeida de 47 anos e Antônio Barcelos Júnior de 39 anos eram responsáveis por ir até as propriedades e convencer as vítimas de que eram compradores de gado e terra. Elivaldo Cardoso da Silva de 57 anos tinha a função de espalhar a notícia de que a negociação havia sido concretizada para os funcionários e Ivan Pires de 59 anos era responsável pelo transporte do gado e dos equipamentos roubados.

As investigações divulgaram que os animais e os equipamentos eram retirados por meio de caminhões, geralmente durante a madrugada e levado para uma fazenda em Santa Cruz de Goiás.

Antônio Gonçalves, Antônio Barcelos e Elivaldo Cardoso foram indiciados por furto qualificado, estelionato e associação criminosa. Ivan Pires responderá por receptação e associação criminosa.

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