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O terror dos desastres naturais

Yana Maia

desastre

Em relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), a cada dez desastres naturais ocorridos no planeta, nove estão diretamente relacionados às alterações climáticas registradas nos últimos anos.

Conforme dados divulgados pela organização, 2015 foi o ano mais quente já registrado e 98,6 milhões de pessoas foram afetadas por desastres no mesmo ano. O fenômeno chamado El Niño, foi um dos fatores que mais influenciou na maioria dos casos.

Este fenômeno climático, de caráter atmosférico-oceânico, faz com que ocorra um aquecimento fora do normal das águas superficiais e sub-superficias do Oceano Pacífico Equatorial.

O relatório ainda revela que houveram as 32 maiores secas de todos os tempos, o que equivale ao dobro da média anual analisada na década anterior. O continente mais afetado foi a África.

A ONU constatou que os impactos não estão somente relacionados com a demografia ou tamanho dos países, mas sim com que frequência as tragédias vêm ocorrendo e a quantidade de vítimas relacionadas.

Vulnerabilidade

A ONU apresentou uma escala que destaca os dois maiores desastres do planeta, os terremotos e as inundações.

Na América Latina, o Chile destaca-se em sexta colocação no ranking entre as nações mais vulneráveis a abalos sísmicos. Está entre os países que registraram um grande abalo na economia em função de desastres naturais nos últimos anos. A maior tragédia está relacionada com terremoto, seguido de inundação e tsunami.

A maior ameaça natural, em casos de terremoto, ocorreu no Nepal, em maio de 2015, causando 8.831 mortes, além de desaparecidos.

As inundações aparecem em segundo lugar como um dos maiores desastres naturais ocorridos, uma vez que atinge altos índices de pessoas afetadas por ocorrência. São 27,5 milhões em cada 152 tragédias, segundo as pesquisas realizadas pela organização.

E como se já não bastassem terremotos e inundações, o aquecimento do planeta vem ocasionando maior probabilidade de tempestades, que até em então já afetou cerca de 10,5 milhões de pessoas. A categoria entra para a escala em terceiro lugar devido as altas ondas de calor registradas nos últimos anos.

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