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Advogados de famílias de pilotos de Campos contestam relatório do Cenipa

SÃO PAULO - Os advogados das famílias do piloto Marcos Martins e do copolito Geraldo Magela contestaram nesta quarta-feira o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre a queda do avião que matou o candidato a presidente Eduardo Campos, em agosto de 2014. Eduardo Campos e mais seis pessoas morreram no dia 13 de agosto de 2014, em Santos, litoral paulista. O

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— Os pilotos tinham realizado mais de 90 voos com o avião. Estavam perfeitamente habilitados para pilotar esse tipo de aeronave. Um candidato a presidente da República não vai pegar um novato como piloto — afirmou o advogado Ruben Seidel.

Para o defensor, é "fantasiosa" o relato de que havia um atrito entre o piloto e o copiloto.

O comandante Carlos Camacho, que auxilia tecnicamente a investigação paralela conduzida pelas famílias sobre o acidente, diz que mesmo que os pilotos não tivessem feito o treinamento específico para aquele modelo de avião, estavam aptos para voar.

— Uma aeronave mais moderna é mais.fácil do que uma versão mais antiga.Se o acidente tivesse acontecido logo que os pilotos começaram a voar com essa aeronave, poderia ser atribuído a um desconhecimento do aparelho. Mas não era o caso.

Camacho afirma ainda estar "absolutamente convicto" de que o acidente foi provocado por uma falha técnica no estabilizador horizontal da aeronave.

O comandante cita dois outros incidentes que ocorreram com aviões do mesmo modelo que não resultaram em queda. Ele descarta a perda de orientação espacial por parte dos pilotos, como citado pelo Cenipa.

Os advogados das famílias anunciaram.que entrarão em maio com uma ação nos Estados Unidos contra a Cesnna, fabricante do avião.

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