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Réus do acidente com a boate Kiss depõem

Caso da boate Kiss voltou a ser destaque nesta semana. Dois réus, acusados de provocarem o incêndio que matou 242 pessoas na casa noturna no dia 27 de janeiro de 2013, falaram à Justiça nesta terça-feira, 24, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.

No fórum da cidade, o juiz Ulysses Fonseca é quem está à frente do processo criminal contra a banda Gurizada Fandangueira e os representantes da casa noturna. Marcelo de Jesus dos Santos, o vocalista, foi ouvido e durante o julgamento pediu perdão aos familiares das vítimas e relembrou que o uso do artefato que causou o incêndio era comum nos show pela cidade, inclusive na boate Kiss. O réu ainda reafirmou ter recebido o objeto aceso das mãos de um dos proprietário, Luciano Bonilha Leão.

Luciano defendeu-se ao depor nesta quarta-feira, 25, reiterando que não era empregado fixo da banda e que por isso não teria entregado artefato algum ao vocalista. Mas confessou que comprava os fogos de artifício, sob orientação do grupo Gurizada Fandangueira.

Na próxima semana outros dois réus do caso devem ser ouvidos, o ex-sócios Elissandro Spohr, que se apresentará à Justiça em Santa Maria e Mauro Hoffmann, que prestará depoimento em Porto Alegre.

Após esta fase, o juiz deve encaminhar o processo à sua etapa final e analisar quem deverá dar a sentença, o próprio magistrado ou se os réus irão a júri.

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