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Grupo pretende entregar petição no Congresso quando alcançar 1 milhão de assinaturas na campanha "Não vou pagar o pato"

Manifestantes colocaram nesta quinta-feira (01) em frente ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios, um pato inflável amarelo de 12 metros de altura.

O objeto gigante é um ato de protesto chamado ‘‘Não vou pagar o pato’’, feito pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), contra o aumento de impostos e a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF).

Na campanha, lançada em São Paulo em 21 de setembro, o grupo pretende entregar uma petição no Congresso quando alcançar 1 milhão de assinaturas.

Segundo o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, o objetivo é mostrar ao governo que todos a favor do ajuste fiscal, mas isso deve ser feito por meio de redução de despesas, de desperdícios, de maus gastos e não por meio de aumento de impostos.

Na semana passada, começou a tramitar no Congresso a proposta de emenda à Constituição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), com alíquota de 0,20%. A medida faz parte do acordo fiscal que busca reequilibrar as contas públicas. Os recursos arrecadados com a CPMF serão usados para financiar a Previdência Social.

Criada no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para financiar investimentos na saúde, a CPMF foi extinta pelo Congresso Nacional em 2007, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A CPMF foi chamada de ‘‘imposto do cheque’’ e é considerada ‘‘impopular’’ e ‘‘antipática’’ por tributaristas. Diferente dos impostos cobrados sobre os preços de produtos e serviços, essa cobrança aparece no extrato bancário do contribuinte.

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