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Ex-prefeita de Bom Jardim (MA) Lidiane Leite da Silva foi solta após 11 dias presa por suspeita de desvio na verba destinada à educação

RIO - A ex-prefeita de Bom Jardim (MA) Lidiane Leite da Silva, de 25 anos, foi solta na sexta-feira, após 11 dias presa por suspeita de desvio na verba destinada à educação no município maranhense. Ela deixou o alojamento do Corpo de Bombeiros de São Luís, onde estava detida, usando tornozeleira eletrônica. Abatida, ela não quis falar com a imprensa. No período em que estiver solta, Lidiane também deverá comparecer mensalmente à Justiça para informar e justificar suas atividades. Após 39 dias foragida, ela se entregou à polícia no dia 28 de setembro.

A Polícia investiga transferências frequentes de aproximadamente R$ 1 mil da conta da prefeitura para a conta pessoal da ex-prefeita. Juntos, os depósitos chegam a R$ 40 mil em um ano. Lidiane já havia sido afastada do cargo outras vezes. A primeira foi em 2014 por denúncias de improbidade administrativa, quando retornou 72 horas depois devido a uma liminar da Justiça. Em dezembro de 2014, a Justiça do Maranhão determinou seu afastamento por 180 dias pela falta de regularização das aulas e do fornecimento de merenda e de transporte escolar em Bom Jardim.

Ela foi eleita aos 22 anos em 2012, quando seu namorado na época, Beto Rocha, teve candidatura impugnada pela Lei da Ficha Limpa, e Lidiane assumiu a disputa em seu lugar. Nas redes sociais, ela chamava atenção por levar uma vida luxuosa.

Em um dos posts no instagram, Lidiane respondeu ao cometário de uma seguidora, que falou sobre as críticas de outros internautas ao seu comportamento: “acho é graça, eu compro o que eu quiser, gasto sim com que eu quero, to nem aí pro que achem, beijinho no ombro pros recalcados rsrsrs (sic)".

Em outro cometário, Lidiane complementa de forma irônica: “antes de ser prefeita eu era pobre neh, eu tinha era land Rover e agora to numa SW4, devia era comprar um carro mais luxuoso pq graças a Deus o dinheiro ta sobrando (sic)”.

A ex-prefeita conseguiu na Justiça Federal a garantia de não ir para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A decisão foi do juiz José Magno Linhares, da 2ª Vara Federal, que considerou que o presídio oferecia risco à integridade física a ela.

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