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Universal é condenada por estimular fiel a largar camisinha e tratamento de Aids

Homem portador do vírus da AIDS será indenizado em R$ 300 mil por danos morais após a Igreja Universal ter influenciado ele a interromper seu tratamento médico em nome da cura pela fé e se relacionar sexualmente com sua mulher sem o uso de preservativos. Ele também foi obrigado a ceder bens materiais para a igreja, segundo o TJ-RJ.

O fiel estava em estado crítico de saúde pois desde setembro de 2009 havia deixado de tomar sua medicação, sendo que poucos meses depois ele ficou em coma induzido por 40 dias e chegou a ficar hospitalizado por 77 dias. O colegiado chegou a esse valor da indenização após ser informado sobre seu estado crítico.

Os laudos médicos e o depoimento de uma psicóloga somados a outras provas como testemunhos e reportagens, convenceram o magistrado sobre a atuação decisiva da Universal de direcionar a escolha do homem.

"Assim, apesar de inexistir prova explícita acerca da orientação recebida pelo autor no sentido de abandonar sua medicação e confiar apenas na intervenção divina, tenho que o contexto probatório nos autos é suficiente para convencer da absoluta verossimilhança da versão do autor", disse o relator do processo, Eugênio Facchini Neto.

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