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Beleza cabocla chama atenção do Brasil

Tom Carlos

Ignorar a comunidade indígena e os ribeirinhos moradores da região amazônica é comum ao longo da história  brasileira. Costuma-se ressaltar as diferenças, mais pelo olhar etnocentrista legado aos moradores das regiões centrais do País. Ou mesmo o litoral, quase sempre virado de costas para no Brasil do Centro e do Norte.

Mas a exposição do designer, dançarino, coreógrafo e fotógrafo Rodrigo Reis Vale pode dirimir nossos conflitos étnicos. E fazer nos pensar na diversidcade através da beleza.

Ele inaugurou uma exposição na internet com modelos da Amazônia que reproduzem o dia a dia das caboclas acostumadas com as diferenças.

Sua obra é inspirada na “mulher amazônica” – aquela indígena ou descendente. A série “Cabocla” pode ser acessada no seguinte endereço http://www.valefotografia.com.br/ e vale para treinar os olhos.

A beleza serve como guia para entender quando e como a vida pode estar em comunhão com a natureza.

Conforme o artista, as fotografias foram tomadas em ruínas de vila no interior do Amazonas. A série “Cabocla” surgiu a partir de viagens realizadas pelo interior do Amazonas: “Conheci culturas diferentes e estive na terra onde há mais indígenas do Brasil, o município de São Gabriel da Cachoeira. Quando percebi estava fascinado com nossa vasta e linda cultura, um pouco da Amazônia que pouca gente conhece”, afirma em entrevista ao site G1 do Amazonas.

As modelos Rayara Bernardes e Paloma Sena deram vida aos personagens. Ele diz que a intenção é compartilhar a beleza da mulher cabocla, além dos cenários amazônicos paradisíacos.

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