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Mercadante diz que Justiça é independente, ao comentar novas prisões da Lava-Jato

BRASÍLIA - O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, evitou dar sua opinião sobre a prisão dos presidentes de duas das maiores empreiteiras brasileiras, a Odebrecht (Marcelo Odebrecht) e a Andrade Gutierrez (Otávio Azevedo). Ele se limitou a dizer que o Brasil é um país democrático e que a Justiça e o Ministério Público são independentes. Ele afirmou que todas as empresas que não forem declaradas inidôneas poderão participar do Plano de Investimentos em Logística, recém lançado pelo governo, e outras iniciativas.

— Vivemos numa democracia. A Justiça é independente, temos o Ministério Público. As pessoas têm direito de defesa. Se seus direitos individuais forem prejudicados, o próprio STF tomou providência, já deu Habeas Corpus. Agora, nosso Plano de Investimento em Logística é um programa indispensável para a sociedade brasileira. Todas as empresas que não forem declaradas inidôneas elas podem participar de qualquer investimento ou nova inciativa. Não posso comentar mais porque não li o pedido de prisão — disse Mercadante após participar do fórum de CEOs Brasil-Estados Unidos, no Itamaraty.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, também comentou o assunto. Para ele, a prisão dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez não afetará os ânimos dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil. Monteiro lembrou que ainda não houve julgamento da Operação Lava Jato e destacou que o fato mostra que as instituições funcionam no país.

— É um sinal que no Brasil as instituições funcionam, sem prejulgamento e sem achar que essa coisa corresponde à condenação de nenhuma natureza. Vamos deixar o processo fluir e ver ao final o que restará. Mas em termos de sinal, desde que esteja em estrita observância à lei e à Constituição, acho que é um sinal que não depõe contra o Brasil - afirmou, lembrando que essas empresas têm "expertise" em infraestrutura e estão presentes em outros mercados.

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