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Brasileiros reduzem consumo de refrigerantes, diz pesquisa

A pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, aponta que os brasileiros reduziram o consumo de refrigerantes nos últimos seis anos. Segundo o levantamento, os brasileiros consumiram 20% menos refrigerante. Apesar da redução, entre os entrevistados 21% afirmaram consumir a bebida cinco vezes por semana.

A diretora de Vigilância e Promoção do Ministério da Saúde, Deborah Malta, ressalta que o refrigerante não apresenta apenas riscos em relação ao ganho de calorias. Ela destaca que o consumo exagerado da bebida pode ajudar a desenvolver algumas doenças. “Em geral, os refrigerantes têm grande adição de açúcar e isso pode levar riscos inerentes à saúde, tanto em relação à obesidade, ao diabetes, como também inúmeras doenças cardiovasculares", afirma.

A diretora ressalta ainda que, além da presença de açúcar, o refrigerante tem uma certa quantidade de sal, que pode ser prejudicial também. "E, além disso, na sua forma dietética tem, além de inúmeros outros componentes, o teor de sal, que também produz doenças cardiovasculares com destaque para a hipertensão arterial”, informa.

Obesidade:

A pesquisa Vigitel aponta que 52,5% dos brasileiros adultos estão acima do peso, enquanto a obesidade se mantém estável, atingindo 17,9 da população brasileira. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, pontua que manter a obesidade estabilizada representa um dado positivo para o País. “O mais importante para o Brasil neste momento é deter o crescimento da obesidade. E nós conseguimos segurar esse aumento. Isso já é um grande ganho para a sociedade brasileira", declarou.

Ele enfatiza que em outros países há registro de aumento da obesidade.  “No Brasil não há tendência de disparos como nos outros países em que o crescimento da obesidade é avassalador. Em comparação com nossos vizinhos conseguimos deter o crescimento, quando é essa a tendência”, argumenta.

Pesquisa: 

O Vigitel entrevistou, por meio de inquérito telefônico, 40.853 pessoas acima de 18 anos, nas capitais de todos os estados do País e de Brasília.

Com informações do Ministério da Saúde e do Portal Brasil

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