Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
O programa “Fantástico”, da TV Globo, no domingo, 7, em uma das mais amplas reportagens até agora da pandemia no país, mostrou como exemplo de "arma" de combate na pandemia a campanha publicitária veiculada pelo Governo de Goiás nas mídias estaduais.
“Nesta angústia toda, a comunicação tem sido uma das principais armas. O Estado de Goiás anunciou na semana passada, uma campanha usando um áudio em que Sandro Adrésio de Alvarenga, de 51 anos, taxista, mandou para a família horas antes de morrer nove meses atrás”.
A voz desperta e sensibiliza o ouvinte: “Eu não tenho...Eu não tenho ar. Sinto muito a falta de ar. Tô passando momentos difíceis”.
Em seguida, uma voz institucionalizada surge após um quadro que imita aplicativos de mensagens e diz: “Ou você escuta que a covid-19 mata ou quem vai escutar é a sua família”.
Reportagem
A reportagem da TV Globo abordou de forma técnica e semelhante ao material publicitário dos goianos como o drama da covid-19 tem impactado as famílias brasileiras.
O material jornalístico fez uso de áudios reais de pessoas envolvidas com a doença, caso de médicos e familiares de vítimas, além das próprias vítimas.
Tanto a reportagem quanto a publicidade de Goiás causaram impacto nos receptores da informação, pelo realismo e linguagem direta, que trazem efeito de educomunicação – uso da mídia para inserção de material educativo e mensagens diretas e de comando.
Chamamento
Na propaganda mostrada pelo “Fantástico”, a mensagem é um chamamento para que as pessoas procurem se informar sobre a letalidade da doença, bem como as formas de evitá-la –m tambpem contemplada em outras peças de desenvolvimento e desdobramento da mensagem.
O modelo da comunicação institucional de Goiás mudou nos últimos meses, tendo como foco não a persuasão, mas a tentativa de influenciar e educar o receptor.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que usa suas redes para comunicar aspectos da vida privada e política, abriu espaço para anunciar medidas educativas e manter diálogo com os seguidores, muitos deles "negativistas" da doença.
O próprio governador anota os questionamentos e responde ou encaminha para sua equipe responder os internautas.
