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Governo aumentou imposto de importação sobre cilindros para armazenar gases medicinais

O caos e desespero se instalaram em Manaus na última quinta-feira (14) devido a falta de oxigênio para tratar pacientes infectados com a Covid-19. E o presidente da República Jair Bolsonaro (Sem partido) afirmou que o governo federal fez a parte dele, no entanto a informação que circula nesse momento é que o imposto de importação dos cilindros usados para armazenar gases medicinais sofreu um aumento dias antes do colapso registrado em Manaus.

As informações são da Band News FM, e segundo a rádio esses produtos estavam isentos de pagar qualquer tributo desde o início do ano passado. Momento em que o Ministério da Economia colocou um pacote de medidas ativas, com o intuito de auxiliar no combate à pandemia. Entretanto a tributação voltou a ser cobrada, conforme uma resolução publicada pela Câmera de Comércio Exterior.

Vale ressaltar que a maioria desses insumos vem do exterior e algumas empresas não estão trazendo os cilindros para o Brasil, devido o aumento na taxa, o que prejudica o armazenamento dos gases medicinais.

Aumento do imposto de importação do cilindro fez o preço chegar a R$ 1.600,00

Segundo o material divulgado pela Band News FM, uma pessoa que não foi identificada, informou que o preço já era elevado e girava em torno de R$ 1.000,00 para um cilindro grande e que esse valor passou a ser de R$ 1.600,00, além do mesmo ser calculado no valor do dólar.

A pessoa ouvida pela emissora afirmou que iria importar os produtos da China, pois já estava com um contrato firmado em novembro do ano passado, mas não trouxe o material, devido ao alto valor. A Band ainda informou que no país há dois fabricantes dos cilindros, no entanto a maior parte da produção não fica no Brasil e é enviada para outros países.

O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) afirmou em nota que às reduções da tarifa de importação para o combate à Covid-19, foram feitas a partir de recomendações do Ministério da Saúde. O ministério foi procurado para falar sobre o caso, mas ainda não se pronunciou sobre o tema.

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