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CORONAVÍRUS

Dois casos da nova variante do coronavírus é confirmado em São Paulo

A Secretária de Estado da Saúde de São Paulo confirmou os dois primeiros casos no estado da variante do novo coronavírus identificada inicialmente no Reino Unido. A confirmação foi feita pelo Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz, nesta segunda-feira (4).

O resultado foi obtido após o sequenciamento genético de amostras encaminhadas pelo laboratório privado Dasa no sábado (2). Os pacientes contaminados pela nova variante são duas pessoas residentes na cidade de São Paulo: uma mulher de 25 anos que teve contato com viajantes que passaram pelo Reino Unido e um homem de 34 anos que, segundo a secretaria da Saúde, se contaminou ao ter contato com esta primeira paciente.

Em comunicado oficial, a secretaria afirmou que “a investigação epidemiológica sobre ambos os casos está em andamento e, por isso, não há mais detalhes sobre quadro clínico e sintomas apresentados pelos pacientes”.

Ainda não há comprovação científica de que esta variante inglesa encontrada no Brasil é mais transmissível em comparação a outras previamente identificadas, já que pode haver uma distinção entre o comportamento do vírus em locais diferentes, como por exemplo os fatores demográficos e climáticos.

O Instituto Adolfo Lutz, ainda informou que fez a análise das amostras, em que “as sequências realizadas pelo Lutz foram comparadas e mostraram-se mais completas que a primeira identificada pelo próprio Reino Unido”. Após os resultados, o sequenciamento genético foi compartilhado com pesquisadores de todo o mundo através de um banco de dados online e mundial.

Casos descartados

Outros dois dos quatro casos suspeitos de contaminação pela nova variante do coronavírus foram descartados, segundo informado pelo secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, nesta segunda-feira (4).

Os pacientes com caso descartados da suspeita de contaminação por essa nova variante, ficaram internados em hospitais privados do estado e estiveram no Reino Unido, conforme Gorinchteyn.

O laboratório de diagnósticos privado Dasa também disse ter encontrado dois casos da nova variante do coronavírus em São Paulo. O anúncio foi feito no dia 31, mas as amostras ainda são consideradas como casos suspeitos pelo governo paulista, que aguarda resultado da contraprova realizada pelo Instituto Adolfo Lutz.

Essa nova variante chamada de B.1.1.7, já foi registrada em pelo menos outros 17 países, ela é 56% mais contagiosa e possui mutações que afetam a maneira como o vírus se fixa nas células humanas.

Apesar disso, não há evidências de que a variante provoque casos mais graves ou com maior índice de mortes, nem mesmo que seja resistente às vacinas.

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