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CORONAVÍRUS

Testes da vacina contra a Covid-19 de Oxford são suspensos

A empresa AstraZeneca anunciou na terça-feira (08/09), a suspensão temporária dos testes da vacina contra a Covid-19, desenvolvida em conjunto com a Universidade de Oxford. A informações são da Agência Brasil.

A farmacêutica esclareceu que o protocolo de segurança foi acionado após um dos voluntários no Reino Unido apresentar reação adversa que pode estar vinculada à vacina. Segundo informações do jornal "The New York Times" o paciente teve mielite transversa, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal.

Segundo a AstraZeneca, o "procedimento padrão de revisão" dos estudos foi acionado e a vacinação foi pausada "voluntariamente para permitir a revisão dos dados de segurança por um comitê independente".

Na mesma nota, a farmacêutica ainda ressaltou que trabalha na revisão do caso do paciente.

"Em grandes ensaios, os eventos adversos acontecem por acaso, mas devem ser revistos de forma independente para verificar isso cuidadosamente. Estamos trabalhando para acelerar a revisão de um único evento para minimizar qualquer impacto potencial no cronograma do teste. Estamos comprometidos com a segurança de nossos participantes e os mais altos padrões de conduta em nossos testes", informou a farmacêutica.

A suspensão vale também para o Brasil. De acordo com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uma das responsáveis pelo estudo no país, cinco mil voluntários brasileiros já foram vacinados e "não houve registro de intercorrências graves de saúde".

Aposta do Ministério da Saúde

A vacina de Oxford/AstraZeneca é a principal aposta do Ministério da Saúde para imunizar a população. Ao todo, o Brasil prevê desembolsar R$ 1,9 bilhão com a vacina.

O ministro-interino da saúde, Eduardo Pazuello, chegou a dizer também nesta terça que planeja a campanha de vacinação contra a Covid-19 para janeiro de 2021.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por autorizar os testes no Brasil, afirma ter sido avisada da suspensão e que aguarda envio de mais informações sobre os motivos para analisar os dados e se pronunciar oficialmente. Já a Fundação Oswaldo Cruz disse que foi informada pelo laboratório britânico e que vai acompanhar os resultados das investigações para se manifestar oficialmente.

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