Home / Coronavírus

CORONAVÍRUS

Acordo sobre vacina russa é negociado com governo da Bahia

Um acordo sobre a vacina russa contra a Covid-19, anunciada recentemente, é negociado com o governo do Estado da Bahia, conforme nota emitida pela Embaixada da Rússia. Por meio de uma transmissão online realizada no dia 30 de julho o chanceler russo, Sergey Akopov, o governador da Bahia, Rui Costa, e o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, conversaram sobre uma possível colaboração.

A parceria entre empresas baianas e centros científicos russos ocorreria nos testes e produção do imunizante. Além disso, eles também dialogaram com relação à participação de outros estados próximos na ação. As informações são da Agência Estado e foram publicadas nesta quarta-feira (12) pelo Correio Braziliense.

Conforme a reportagem, o CEO do Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF), Kirill Dmitriev, apontou que há uma negociação direta com outras instituições e empresas de pesquis, bem como produtores brasileiros. A resolução busca firmar parcerias para distribuição de testes e remédios. Além disso, visa desenvolver e elaborar a vacina contra a Covid-19.

"Esperamos que daqui a pouco vejamos os frutos concretos desta cooperação. Pelo menos, por parte da Embaixada da Rússia no Brasil, garantimos que empenharemos todos os esforços para facilitá-lo", ressalta a nota.

Interesse da Bahia na vacina russa

De acordo com o site, o governador baiano e presidente do Consórcio do Nordeste, Rui Costa, confirmou a reunião com os representantes russos. Em entrevista à TV Bahia no dia 3 de agosto ele pontuou o interesse da Bahia e da região na vacina que está sendo elaborada.

"Nós tivemos uma reunião orla internet com o embaixador da Rússia demonstrando interesse da Bahia e dos estados do Nordeste em ter essa parceria, tanto para ajudar a fazer os testes da vacina, como eventualmente participar do processo de vacinação", argumentou.

Conforme a reportagem, o governador também se pronunciou com relação ao receio de cientistas por causa da rápida produção e ausência de transparência no desenvolvimento da Rússia. Segundo ele, todas as instituições que estão produzindo a vacina estão seguido regras rígidas de controle e que não aprovaram a aplicação de alguma substância que não fosse segura.

Ele ainda acrescentou que que não há previsão para o começo da aplicação das vacinas contra a doença. No entanto, segundo a matéria, apresentou confiança para o ano que vem.

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias