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UTI de Hospitais de Goiânia para covid-19 se aproximam de lotação

Os três hospitais públicos de Goiânia que são direcionados a casos suspeitos e confirmados de Covid-19, se aproximaram da lotação dos leitos de UTI, na última segunda-feira (8). Das 100 vagas oferecidas, tinha apenas cinco disponíveis.

O Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMC), Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG) e o Hospital de Campanha (Hcamp) de Goiânia, pretendem ampliar mais uma vez o número de leitos oferecidos. O HC pretende passar de 10 para 18 o número de leitos até o final da semana, o HMMC e o Hcamp também pretendem liberar mais vagas.

O superintendente do HC/UFG, José Garcia, que há muita desistência de profissionais de saúde durante a convocação, mas desta vez as contratações serão realizadas pelo perfil dos convocados. "É um pessoal novo, com 5 anos a 10 anos de profissão, bastante atualizados e com vontade de trabalhar", afirmou.

Segundo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra hospitais universitários federais, foi realizada uma convocação de profissionais para atuarem no HC e que iriam passar por exame admissional nesta segunda.

Segundo o HCamp, logo deve oferecer todos os 70 leitos de UTI que a estrutura é capaz de acolher, pois a medida que aumenta a demanda, a disponibilidade dos leitos também cresce. O titular da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), Ismael Alexandrino, afirmou que a situação ainda não representa um risco de colapso, mas que vai piorar no próximo mês.

Leitos de UTI hospitais no estado

Na rede estadual, os hospitais que atendem casos de covid-19, ou estão lotados, como o de Urgência de Anápolis (Huana), ou chegaram perto disso, como o de Urgência de Trindade (Hutrin). O de Anápolis foi aumentando sua capacidade conforme a demanda, mas sempre lotado. Em Trindade, o hospital chegou a ter somente duas vagas e três vagas disponíveis em um dia.

Já a situação de Aparecida de Goiânia na rede pública é mais tranquila. No Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia, de 30 leitos disponíveis, 11 estavam ocupados. Além disso, há mais 13 no Hospital Garavelo, mas somente um estava ocupado, na tarde desta segunda.

Na rede particular

O número de pacientes com covid-19 na rede particular também cresceu. Entre os hospitais filiais à Associação dos Hospitais de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), chegou a 111 pacientes, na última segunda (8).

O número de internações em leitos de UTI se mantém acima de 50, permanecendo em 55 no último boletim divulgado pela associação. O Hospital Órion, que também atende pacientes com covid-19, estava com cinco pessoas internadas, ocupando 30% da capacidade, que é de 40 leitos.

Segundo o diretor-clínico do Órion, Marcelo Rabahi, as medidas de restrição impostas pelo governo contribuíram para que houvesse um lento surgimento de internações, o que permitiu que os hospitais se preparassem para a demanda. Portanto, com os baixos índices de isolamento social, o governo aleta para o risco de colapso com aumento de casos.

*Com informações do O Popular

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