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CORONAVÍRUS

Prefeitos apoiam Caiado em videoconferência com 500 mil visualizações

A ‘live’ realizada pelo governador Ronaldo Caiado na noite de segunda-feira, 18, com os prefeitos de Goiás serviu para a sociedade perceber que existe consonância entre a maioria deles com o gestor goiano no tocante ao combate do novo coronavírus.

Dois pontos foram sublinhados: os prefeitos querem compartilhar decisões e assumem as responsabilidades. O governador foi elogiado pela atitude “republicana” de ouvir os gestores antes de tomar qualquer decisão.

Por sua vez, os prefeitos apresentaram demandas, sugestões e realizaram breve explanação de como está a situação do município diante da pandemia.  Cerca de 500 mil pessoas acompanharam a live, transmitida através das redes sociais.

Nesta segunda fase de combate da doença, as decisões serão compartilhadas conforme já está estabelecido no decreto estadual vigente: por isso cada prefeito sugeriu questões regionalizadas.

O gestor de Araçu, ‎Joelton Bernardo da Costa, por exemplo, afirmou que não existem casos em seu município. Todavia, assina embaixo da decisão do governador de “fechar tudo”, se achar necessário, em referência a possível novo decreto. “Não temos UTI aqui. Acredito que devemos fazer o que o senhor está fazendo, têm pessoas que querem fazer política. O senhor salvar vidas. Conte com Araçu”, disse.

A videoconferência durou mais de quatro horas e torna evidente que o governador tem o apoio dos gestores, que demonstraram também insatisfação com a forma de combate da doença pelo governo federal, que sequer tem um ministro da Saúde.

José Elias, prefeito de Aragarças, por exemplo, disse que a atuação do presidente Jair Bolsonaro é subversiva diante de problema tão grave. O gestor adiantou ao governador que seu município merece atenção, já que estaria “ilhado” sem UTIs por perto. Elias lembrou que seu município sofre influências de Barra do Garças, que tem casos de Covid-19.

“Esse inimigo invisível só é sentido no momento da perda de um familiar ou pessoa próxima e é exatamente contra isso que estamos lutando fortemente”, reiterou Caiado.

O governador lembrou que o artigo 4º do decreto concede autonomia aos municípios para se adequarem à realidade. Ou seja, flexibilizarem ou restringirem medidas de isolamento social propostas.

Contudo, esclarece, é necessário “nota técnica da autoridade sanitária local. Este documento oficial deve ter a avaliação de risco epidemiológico diário de ameaças (fatores como a incidência, mortalidade, letalidade etc) e vulnerabilidades (disponibilidades de testes, leitos com respiradores, recursos humanos e equipamento de proteção individual)”.

Prefeito de Formosa, Gustavo Marques disse que tomará precauções e manterá seu comércio aberto. Deu sugestões de novos horários para reduzir aglomerações e reafirmou que medidas de prevenção, como colocar barreiras sanitárias nos municípios, podem funcionar em outras cidades.

A prefeita da Cidade de Goiás, Selma Bastos, elogiou o governador e reiterou que adotou medidas preventivas. “O senhor agiu com coragem, firmeza e de forma republicana. Quero agradecer, pois sou a prova viva disso”, disse a gestora, que é do PT, partido que Caiado sempre combateu no parlamento.

Outro adversário político, Jânio Darrot (PSDB), prefeito de Trindade, disse que cada um deve ter responsabilidades:

“Quero parabenizar o senhor. Cada um tem que assumir a responsabilidade do seu município para que isso não pese só na conta do governador”.

Hemano Carvalho, prefeito de Aruanã, disse que Caiado é um “grande líder respeitado em todo Brasil” que pode tentar buscar harmonizar o discurso de combate da doença dos estados e municípios com o presidente Bolsonaro.

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