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CORONAVÍRUS

Médicos definem critérios para definir prioridade por vagas na UTI

Um grupo de médicos elaborou um código de ética e profissional destinado a colaborar com os profissionais de saúde aprofundando os padrões para internação de pessoas infectadas por Covid-19 em leitos de Unidades de Terapia Intesiva (UTI's) para amenizar o sofrimento vivenciado pelos pacientes.

A aceleração da propagação dos casos de coronavírus tem contribuído com a preocupação das autoridades do governo aumentando cada vez mais a quantidade de pacientes infectados pela doença, causando um reflexo nas cidades pelo país que a partir de qualquer momento pode enfrentar filas na espera por leitos de UTI em hospitais. Estados como Amazonas, Ceará, Rio de Janeiro e Pernambuco já vivencia esse período de pessoas que estão necessitando de vaga, mas precisam esperar o respirador para serem tratados.

Para amparar os profissionais da saúde, a Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) e a Abramede (Associação Brasileira de Medicina de Emergência) apresentaram o "Protocolo de alocação de recursos em esgotamento durante a pandemia por covid-19", com uma lista de especificações para serem acompanhadas no momento da ação. Essas normas vão servir de base, originalmente, por três regras: gravidade, maior grau de sobrevida e capacidade do paciente.

Os critérios

1) Salvar mais vidas

Como é feito? Manuseando o escore Sofa (Sequential Organ Failure Assessment), que analisa uma série de medidas de dados vitais. Quanto maior essa pontuação, menor a chance de sobreviver (vai de 1 a 4 pontos).

2) Salvar mais anos de vida

Como é feito? Observando a presença de conveniência grave com possibilidade de sobrevida menor que um ano (caso isso ocorra, soma-se 3 pontos à conta)

3- Capacidade do paciente

Como é feito? Através da escala de performance funcional Ecog (Eastern Cooperative Oncologic Group). Diante disso, o paciente é classificado em uma escala que vai de "totalmente ativo" até "completamente incapaz de realizar auto-cuidados básico" (vai de 0 a 4 pontos).

Havendo caso de empate de pontos, diz o protocolo recomendado, deve ser utilizada a próxima regra da ordem de escolha:

1. Menor pontuação do Sofa

2. Parecer clínico da equipe de triagem

De acordo com o protocolo, para realizar a triagem, o médico deve "preservar ações de estabilização clínica" durante uma carência de 90 minutos e fornecer uma "reavaliação regular das normas de triagem individual de cada paciente, abrangendo a atualização das pontuações já que elas podem variar com a evolução do quadro".

*Com Informações da UOL

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