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CORONAVÍRUS

Previsão médica: Brasil não volta a normalidade antes de agosto

Segundo declaração divulgada na semana passada, o Ministério da Saúde projeta a aceleração descontrolada da Sars-CoV-2 durante o mês de maio, o que levaria a um pico de contaminação no início de junho. Duas semanas depois começaria a diminuição dos casos.

Já foram contabilizados 50 dias desde que o primeiro caso da infecção pelo novo coronavírus foi confirmada no Brasil. Entretanto, o combate a doença só está no começo. Conforme as declarações do Ministério da Saúde quanto de especialistas, são unânimes em informar que a situação piore cada vez mais até o mês de junho, e as estimativas mais favoráveis projetam a doença sob controle apenas em agosto.

O número de mortos e infectados dependerá essencialmente do modelo de distanciamento social a ser adotado em todo o país, mas o órgão governamental imagina que a duração do surto seja semelhante com ou sem quarentena aplicada. Conforme essas projeção do Ministério da Saúde, a pandemia do novo coronavírus só estará sob controle na primeira semana de agosto.

Os prazos mais ou menos batem com o que o ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta havia adiantado ainda em 17 de março. Em sua pronúncia à época reiterou que "em agosto ou setembro a gente deve estar voltando [ à normalidade], desde que seja construída a imunidade de mais de 50% das pessoas", disse o ministro.

Especialistas pedem cuidado: projeções não são certezas

Para o Infectologista Marcos Boulos, da Superintendência de Controle de Endemias de São Paulo (SUCEN), "[ o declínio] pode ser junho mesmo , mas por enquanto é na base do " achometro". A situação ainda não se desenhou completamente no Brasil", afirma. Boulos, argumenta que a desigualdade social e a chegada da Covid-19 às periferias das grandes cidades pode chacoalhar as previsões. "A gente pode torcer para que em junho comece a ficar tudo bem, vamos ver. Mas é só uma torcida neste momento", concluí.

Para o Infectologista Jean Gorinchteyn, médico do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, "a progressão da doença deve assumir um platô no mês de junho, e em seguida começar a entrar em declínio". E ainda destacou que "o grande problema seria abrir as portas, relaxar a quarentena, porque neste caso muita gente ficaria doente e muita gente morreria nos próximos dois meses', advertiu.

*Com informações do Uol

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