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CORONAVÍRUS

Médico esclarece dúvidas sobre a vacina no combate à pandemia do Covid-19

Na última segunda-feira (23) a Campanha Nacional de Vacinação iniciou para idosos e trabalhadores da saúde. A medida foi antecipada para auxiliar na identificação dos pacientes com coronavírus, já que os sintomas da doença são parecidos com os da gripe. No entanto, a vacina não tem eficácia contra o vírus.

O médico e diretor do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, Fernando Ferry, esclareceu as principais dúvidas quanto à vacina para idosos. Ele afirmou que a vacina é universal, não pode ser vacinado somente quem está com alguma doença onde o sistema imunológico está baixo.

Ele explicou que para o idoso, é importante para evitar a coinfecção do vírus, da Influenza, que causa a gripe, com o coronavírus. "Quando os dois ocorrem ao mesmo tempo é muito mais grave", alertou.

Ferry recomendou o uso da máscara verde como proteção para quem está doente. Ele reforçou que o vírus se pega com a mão e gotículas. O médico afirmou que o uso de luvas serve 'apenas para uso de profissionais da saúde' e não apresenta eficácia.

Sobre as mudanças de comportamento, como o cumprimento, Fernando também não recomenda a utilização de cotovelos para saudações. Segundo ele, há a recomendação de tossir e espirrar na parte interna do braço, próximo do cotovelo. Sendo assim, contamina a região e a pessoa pode transmitir o vírus, ao bater.

Vacina que não combate o coronavírus é importante para combater a pandemia

Para ele, a vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde é necessária para combater à pandemia, mesmo que não combata o covid-19, é preciso se vacinar anualmente contra a gripe, pois o vírus muda. "Ela é muito importante, tanto que agora foi tomada a decisão de se ter 'drive-thru'", afirmou Ferry.

Sobre os riscos da saída de idosos para a vacinação e sintomas após tomar a vacina, o médico orientou a ficar sempre em alerta se a pessoa está com sintomas de resfriado. Caso esteja, é recomendado que ela passe por uma avaliação para saber se irá tomar a vacina.

Se o idoso estiver com acompanhante que apresente sintomas, o acompanhante deve usar máscara, e manter ao menos um metro e meio de distância entre um e outro. O médico relembrou que as vacinas podem ter reações e para aquele idoso que estiver acamado, o agente de saúde irá até a casa atendê-lo.

Ferry alertou sobre os sintomas que deverão ser sinais de atenção, e que o vírus a pessoa pega com a mão. Segundo ele, o principal sinal de alerta é a falta de ar e, caso sinta, deverá procurar ser avaliado no sistema de saúde. Caso não sinta, é recomendado repouso, dipirona, se alimentar bem, beber bastante líquido e ficar em casa.

"O vírus você pega com a mão, você coloca a mão em uma superfície contaminada e leva à boca, olho, nariz e aí você pega", concluiu.

*Com informações da CNN

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