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CORONAVÍRUS

Bolsonaro volta a criticar medidas de governadores para conter o coronavírus

Na noite de ontem (19/3) o presidente da República Jair Bolsonaro fez uma nova transmissão ao vivo em sua rede social sobre as medidas contra o coronavírus. Ele inicia o vídeo falando "Atenção imprensa vai ter uma festa aqui em casa", fazendo referencia ao seu aniversário, neste final de semana, e, em claro tom de deboche pergunta se será proibido.

Em seguida o presidente comenta sobre os infectados pelo Covid-19 próximos a ele, o presidente da Apex, Sérgio Segovia, o general Augusto Heleno, do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Ele ressalta que, em conversa com os três, os mesmos teriam falado que não apresentam sintomas e que passam bem.

Também falou sobre as medidas para "alongar a curva da infecção", citou o fechamento de fronteiras, do recurso liberado pelo governo para trabalhadores informais e da queda de preços no combustível e no gás de cozinha.

Por fim, ressaltou que o seu trabalho é o de "não levar pânico para a população brasileira", e voltou a criticar governadores devido à medidas tomadas por eles para conter a propagação do coronavírus.

"Algumas autoridades estaduais estão tomando medidas, e tem tido reclamação e tem tido elogio também. Mas eu deixo claro que o remédio quando é em excesso pode não fazer bem ao paciente", declarou o chefe do Executivo. "Uns querendo fechar os supermercados, outros querendo fechar os aeroportos, outros querendo botar uma barreira entre as divisas dos estados, fechando as academias. A economia tem que funcionar, porque caso contrário, as pessoas pessoas não ficar em casa e se alimentar do nada. Tem que buscar meio de sobrevivência e se faltar emprego, falta o pão em casa e os problemas se acumulam", concluiu o presidente.

Medidas em Goiás

O governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado, por meio do decreto Nº 9637 de 17/03/2020, além da suspensão das aulas iniciadas nesta semana na rede pública e privada, também decretou o fechamento de lojas, shoppings, academias, cancelamentos de shows, feiras ao ar livre e qualquer evento com aglomerações de pessoas, afim de conter a propagação do vírus.

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