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Estudante estuprada na UTI morreu devido a uma embolia pulmonar, segundo laudo divulgado pelo IML

Segundo laudo divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, a causa da morte da estudante Susy Nogueira, de 21 anos, que foi estuprada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Goiânia, foi embolia pulmonar. O parecer foi divulgado nesta quarta-feira (24/07), com isso, a partir de agora a perícia vai investigar o que teria provocado a causa da morte da estudante.

Até o momento, o Hospital Goiânia Leste, responsável pela UTI em que a estudante estava internada, não se manifestou sobre o assunto. O médico-legista Marcellus Arantes, gerente do IML da capital informou que agora se inicia a segunda etapa das investigações, quando serão analisados vídeos e prontuários que consta as condutas adotadas se enquadraram nas normas técnicas.

Darlam Alves Ferreira, advogado da família, disse que o médico contratado pelos familiares para fazer o laudo apontou que houve um erro médico e isso causou a embolia. Entretanto, Darlam vai esperar a análise do IML. O advogado informou também que o problema respiratório foi causado porque o médico perfurou a traqueia da estudante e com isso houve um sangramento e o sangue foi para o pulmão causando assim a embolia.

o gerente do IML informou que a após constatar a embolia, a equipe precisou fazer uma nova checagem antes de divulgar o laudo, já que as vísceras de Susy foram enviadas para o Instituto Médico Legal separadas do corpo. Marcellus informou que a nova análise deve durar 45 dias, uma vez que são horas de vídeos e vários papeis para apenas uma médica analisar, já que ela tem conhecimento do caso.

Estudante estuprada na UTI

Antes da morte da estudante ser investigada pelo delegado Washington da Conceição, do 9º Distrito Policial (DP), a equipe da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) apurou a denúncia de que a jovem foi estuprada por Ildson Custódio Basto, o técnico de enfermagem, no dia 17 de maio, no Hospital Goiânia Leste.

Indiciado e denunciado, o técnico de enfermagem se entregou à Polícia Civil e segue preso. Ildson já responde a processo na Justiça, no entanto, ele nega que tenha cometido o abuso sexual.

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