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Suspeito é preso após asfixiar e ocultar o corpo da companheira com edredom

Corpo de Regiane Dias Lemes é descoberto pela família em residência compartilhada com o suspeito, levado na prisão dele em Inhumas.

Wender e Regiane estavam juntos há sete meses. Wender e Regiane estavam juntos há sete meses.

Um homem foi preso neste domingo (28) sob a suspeita de ter assassinado sua própria companheira, Regiane Dias Lemes, de 34 anos, na cidade de Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Segundo informações da Polícia Militar (PM), o corpo de Regiane foi encontrado por familiares coberto com um edredom na cama, na residência onde ela morava com o suspeito, que é seu primo. Devido à ausência de lesões visíveis, a polícia acredita que ela tenha sido asfixiada.

A descoberta do crime ocorreu na última sexta-feira (26), quando a filha de 19 anos da vítima foi até a casa da mãe após ela deixar de responder mensagens e atender ligações, conforme relatado pela PM. Ao chegar à residência, os familiares precisaram pular o muro e, ao entrarem na casa, se depararam com o corpo de Regiane sem vida.

Wender, que é usuário de drogas, foi preso posteriormente na residência de sua mãe, de acordo com informações da polícia. O suspeito teria fugido do local levando uma moto, o celular e os documentos da companheira. O relacionamento do casal durou aproximadamente sete meses.

Surpresa e perplexidade

Daniella Ferreira Silva, prima de Regiane, afirmou que a família ficou surpresa com o feminicídio, uma vez que Wender não pareceva ser uma pessoa violenta. Ela acreditava que o suspeito estava sob o efeito de drogas no momento do crime.

“Os vizinhos falavam que eles brigavam todos os dias, mas ela nunca falava nada. Ficamos muito assustados, não esperávamos isso dele.

O corpo de Regiane foi sepultado no Cemitério Municipal Jardim Boa Esperança, em Aparecida de Goiânia, no último sábado (27).

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil (PC), e o delegado Jonathas Barbosa informou que, caso seja indiciado, Wender poderá responder por feminicídio e roubo. A pena para esses crimes pode chegar a 40 anos de prisão.

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