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Psicóloga denuncia clínica veterinária que cremou corpo de cachorra sem autorização, em Goiânia

A psicóloga Evelin Sousa, de 23 anos, denuncia que a sua cachorra morreu e teve o corpo cremado sem autorização, em uma clínica veterinária de Goiânia.

A cadela que atendia pelo nome de Eloísa, tinha quatro meses de vida e foi levada à clínica, pois estava com dificuldades para se alimentar. Do dia 19 ao dia 20 deste mês, foi realizado uma série de exames, que trouxe o diagnóstico de linfangiectasia, uma doença rara.

Segundo a psicóloga, no dia 20 a cachorra passou por uma cirurgia e faleceu na mesma noite, mas antes da morte a clínica teria dificultado que ela visitasse a cachorra. Ela teria sido informada do óbito quando se arrumava para visitar a cadela e informou que queria enterrá-la.

“Quando cheguei lá, eles disseram que ocorreu um errinho e o corpo foi levado para cremação comunitária. Mesmo que não seja uma pessoa, tem uma questão sentimental e eles dificultaram ainda mais o luto”, desabafa Evelin.

A tutora diz que a clínica informou que guardaria o corpo da cadela em um freezer para que ela buscasse. A conversa foi registrada por Evelin, que em uma das mensagens questiona sobre o que aconteceu com a filhote.

Arquivo Pessoal/Evelin Sousa

A clínica veterinária, Medcão, disse que a cadela morreu após uma cirurgia e que a situação foi explicada à tutora. O corpo foi identificado para que não fosse liberado e colocado em um ambiente específico. Porém, por um erro de um funcionário, a cadela foi entregue a uma empresa terceirizada para ser cremada.

A Medcão reconheceu o erro e disse que entende o sofrimento e revolta da família. A clínica afirmou ainda que procurou a tutora para prestar todo apoio necessário e está à disposição para reparar o erro judicialmente ou por meio de um acordo.

O caso foi registrado na polícia, mas a delegada Simelli Lemes, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente (Demas) explica que o erro cometido pela clínica não configura crime.

"É uma questão cível, não enquadra como maus-tratos, pois o animal já estava morto. É um erro, é preciso verificar conduta ética junto ao Conselho Regional de Medicina Veterinária Goiás (CRMV-GO) e uma ação cível, já que feriu o íntimo da dona”, disse a investigadora.

*Com informações do G1

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