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A Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), concluiu a investigação sobre um esquema de cobrança de propinas a empresários na Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego).
A Operação Cherokee teve início há dois meses, e cumpriu 14 mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia, Caturaí, Cristianópolis e Catalão.
Segundo o inquérito policial, entre os anos de 2016 a 2018, um grupo de 11 pessoas, parte delas servidores públicos, cobravam valores indevidos a empresários que possuíam interesse de se instalar em distritos agroindustriais do estado de Goiás.
Pelo menos 12 empresários foram vítimas das ações criminosas, e o valor ilícito recebido pelo casal de servidores identificados como líderes do grupo chegou a mais de R$ 1 milhão e meio.
De acordo com as investigações, 11 pessoas foram indiciadas pelos crimes de corrupção passiva e associação criminosa. O líder do grupo foi indiciado por 11 atos de corrupção, sendo que ele ainda subtraiu um processo original da Codego, o qual foi encontrado na casa dele durante as buscas.
A mulher do líder também foi indiciada por 11 atos de corrupção. Além da remessa do inquérito policial, foi requerido ao Poder Judiciário o bloqueio dos bens dos indiciados como medida necessária ao desmantelamento patrimonial do grupo. A expectativa é de que as quantias obtidas ilicitamente sejam revertidas às vítimas e à sociedade.
