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Polêmica: no DF, lei impede que igrejas sejam atingidas por lockdown

No Distrito Federal, a exclusão de templos religiosos do lockdown imposto pelo Governo do DF para frear a escalada da pandemia provocou reações negativas nas redes sociais e dividiram opiniões, que indica quando parte da população é contra determinada circunstância.

A medida chamou atenção porque as igrejas não se obrigam e nem se enquadram ao decreto rigoroso estabelecido pelo Palácio do Buriti. O documento determina a suspensão de atividades comerciais e permite apenas o funcionamento de setores considerados indispensáveis para a rotina do dia a dia.

Desde o ano passado, já no auge da pandemia em julho, uma lei aprovada pela Câmara Legislativa (CLDF), e sancionada pelo governo local definiu que igrejas, estão inclusas é classificada como serviços essenciais, assim como farmácias, supermercados e padarias.

Na ocasião, o teor do projeto já havia dividido os deputados, mas acabou tendo maioria e passando pelo crivo dos distritais. Aquela altura, no entanto, certas atividades sociais e alguns serviços que haviam sido proibidos já estavam sendo gradativamente, liberados pelo governo.

Em 2 de julho do ano passado, o governo do DF autorizou a volta total do comércio.

Devido o colapso do sistema de saúde deste última sexta-feira (26), obrigaram o governo a tomar uma medida drástica. Foi decretado lockdown, com a suspensão de serviços não essenciais a partir de 01h01 do próximo domingo (28).

Para driblar a medida, o governo do DF precisaria encaminhar aos deputados distritais um projeto de lei pedindo a anulação do texto aprovado pela maioria do colegiado legislativo.

Serviço essencial

O deputado distrital, o autor do texto, Rodrigo Delmasso (Republicanos), que ocupa a vice-presidência do Legislativo local, alegou que outras unidades da Federação incluíram as atividades religiosas na classificação de indispensáveis. E mesmo diante do atual cenário ele defendeu seu ponto de vista.

" As igrejas e templos, de qualquer crença, tem adotado um protocolo de distanciamento social e, além disso, os membros não ficam mais de uma hora e meia no local. O decreto que regulamentou a regra determina que a permanência dos fiéis e seguidores nesses locais seja de até duas horas", disse o deputado.

De acordo com o deputado, as instituições religiosas são um refúgio na pandemia. " Os líderes acabam sendo acalentadores neste momento. Questionar o motivo das igrejas estarem abertas e os bares fechados é de uma infelicidade tamanha. As igrejas e religiões tem um papel importantíssimo durante a pandemia, de acolher as pessoas, além de realizar trabalhos sociais inquestionáveis", disse o parlamentar.

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