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Investigação de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas no DF e em outros três estados

Na manhã desta sexta feira (5), a Policia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou uma operação contra uma organização criminosa. Especializados no tráfico interestadual de drogas e suspeita de lavagem de dinheiro. Segundo as investigações, a quadrilha se trata de uma família, um casal e seus dois filhos.

A investigação deu inicio em 2019. A polícia constatou que o grupo era responsável por abastecer o DF, especialmente nos entornos de Ceilândia, com carregamentos de entorpecentes. A identidade dos suspeitos não foi revelada e até agora quatro pessoas estão presas.

De acordo com as investigações, a família mantinha um alto padrão de vida e fraudou diversos benefícios do Governo. A operação ganhou o nome de "Sborone", que pode ser traduzido como esbanjador, gangster.

De acordo com o G1, a policia afirmou que o pai utilizou documentos falsos, até mesmo para fraudar o Auxilio Emergencial.

Contudo, cerca de 27 mandatos de busca e apreensão estão sendo cumpridos. Além do sequestro de três imóveis e mandatos de prisão no DF e em outros três estados:

  • DF (Ceilândia, Samambaia e Águas Claras)
  • São Paulo (Ribeirão Preto)
  • Goiás (Goiânia, zona rural de Cromínia, Aparecida de Goiânia e Luziânia) e
  • Santa Catarina.

Posteriormente, a investigação aprontou que a família agia de modo "semelhante a máfia Italiana". Os lideres da organização são o pai e o filho mais velho. De acordo com as investigações, em uma das trocas de mensagens, o filho mencionava que cresceu vendendo pó.

A corporação explicou que tal mensagem indica que filho aprendeu o oficio com o pai, que há mais de 30 anos continua realizando o trafico de drogas.

Alto padrão de vida

A menção do alto padrão de vida, é devido a apuração da suspeita de lavagem de dinheiro. Os agentes localizaram transações bancarias entre os investigados em uma empresa de fachada em Ribeirão Preto (SP). O grupo movimentou cerca de R$ 100 milhões, com grande indicio de lavagem de dinheiro.

Desde o início das investigações, em 2019, os suspeitos adquiriram vários imóveis, jet-skis, veículos de luxo, sendo deles uma Land Rover. Apenas o carro foi avaliado na época em R$ 360 mil, a família também possuía inúmeras joias.

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