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Travesti é presa suspeita pela morte de homem; crime seria motivado por vingança

A travesti Camylly Hendny Santana Cruz, 30 anos, foi presa na segunda-feira (18) suspeita pela morte de um homem no dia de Natal, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. À Polícia Civil, ela disse que se vingou porque a vítima abusou da sobrinha dela, de 14 anos. As informações são do G1.

O homem, identificado como José Carlos Ribeiro, de 50 anos, foi assassinado no dia 25 dezembro, no bairro Altos da Glória, na capital. O corpo dele foi encontrado na cama, em sua residência. No local também foi encontrado pedaço de madeira, com um prego na ponta, que teria sido usado para cometer o crime.

A suspeita foi presa na segunda-feira durante o cumprimento de um mandado de prisão preventiva da Polícia Militar, no Residencial José Carlos Guimarães, em Várzea Grande.

As investigações identificaram que no dia do crime uma pessoa pessoa monitorada por tornozeleira eletrônica esteve na residência da vítima. Dessa forma, ao fazer a a verificação a polícia chegou até Camylly.

Ela foi ouvida pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP) e declarou como cometeu o crime.

Vingança

Em depoimento à polícia, Camylly contou que ela e José Carlos tomaram uma cerveja junto com a sobrinha dela, de 14 anos. Isso três meses antes do crime, época em que ela e a vítima ainda não tinha relacionamento íntimo.

Camylly saiu da casa onde os três estavam. Pouco depois foi procurada pela garota chorando e dizendo que a José Carlos havia tentado violentá-la sexualmente.

Ao retornar então à casa da vítima, Camylly tomou satisfação das alegações da sobrinha. José Carlos negou o ato de violência.

Mas com a confirmação da adolescente, ela decidiu que mataria a vítima e pediu que a sobrinha não comentasse a ninguém porque ‘resolveria a situação’.

No depoimento Camylly disse que então começou a ter encontros amorosos com José Carlos, já na intenção de aproveitar a oportunidade e vingar o que ocorreu com sua sobrinha.

Até que em um dos encontros, após se relacionarem, ela golpeou a vítima com o pedaço de madeira e com uma faca.

Com o que foi relado por Camylly, o delegado representou à Justiça pela prisão preventiva da investigada. Ela deve responder por homicídio qualificado.

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