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Rio Verde: padrasto que torturou e matou enteado é réu em processo

Uma denuncia feita pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) foi acatada pela Justiça de Goiás (TJ-GO), contra o padrasto do bebê de 1 ano e 8 meses que foi a óbito no dia 31 de agosto em Rio Verde, no sudoeste goiano.

De acordo com as apurações, o réu agrediu a criança até a morte e já havia agredido a vítima em outras oportunidades. As investigações apontaram que a genitora sabia das agressões.

Para o promotor de Justiça que atua no caso, Thiago Galindo Placheski, o padrasto é réu pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tortura e fraude processual. A mãe do bebê é ré pelo crime de omissão de tortura.

O homem está detido e a mulher responde em liberdade, sendo monitorada por tornozeleira eletrônica.

A defesa da mãe informou ao G1, que só vai se pronunciar sobre o fato quando tiver acesso à denuncia. Conforme o promotor do caso, o padrasto ainda não apresentou advogado.

O promotor declarou que deve pedir que a Justiça leve os denunciados a júri popular. Segundo ele, a violência do padrasto contra o enteado chamou muito a atenção.

"[...] A violência com que foi praticada as agressões, de forma a causar um traumatismo no abdômen da criança, levou a uma hemorragia e a levou a morte", confirmou.

A violência

O bebê foi morto no último dia 31 de agosto. Conforme a denúncia, o padrasto da vítima confessou ter agredido o enteado com chineladas e mãos. Em uma gravação, o jovem chegou a dizer que deu um banho na criança para tentar reanimá-la.

A denúncia também explica que o padrasto deu uma faxina em casa para tentar se livrar de possíveis evidências e chamou o socorro na tentativa de simular uma morte acidental. Consta nos registros policiais que o homem apresentou algumas controvérsias, mas depois confessou o crime, dando detalhes das agressões com as mãos e chinelos.

Segundo as apurações, as agressões eram recorrentes, e a mãe tinha conhecimento dessas atitudes violentas do companheiro, mas não interferiu no sentido de impedir, por isso ela também foi denunciada.

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