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Suane Peres Leão, 38 anos, foi encontrada nua em um lote baldio, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital, em março deste ano. Ela apresentava lesões na cabeça e sinais de violência sexual.
Depois de três meses foragido, o acusado de estuprar e matar a mulher, foi detido novamente. Um novo mandado foi expedido pela Justiça em junho e, desde então ele era foragido da Justiça e procurado.
Indicado como o autor do crime, Wender Rodrigues da Silva, chegou a ser preso dias após o crime e ficou dois meses presos. Entretanto, durante o trâmite da conclusão do inquérito, o prazo expirou, e ele teve direito a soltura.
A polícia não repassou particularidades da prisão. O corpo da vítima foi descoberto no dia 2 de março, em um terreno do Jardim Tiradentes. O laudo confirmou que ela morreu por asfixia mecânica, o que indica que ela foi enforcada.
Segundo o site Uol, no final de julho, o juiz Leonardo Fleury Curado Dias, da 4a Vara Criminal de Aparecida de Goiânia, acatou a denúncia contra Wender, por estupro e homicídio, tornando- o réu.
Imagens de câmaras comprovam discussão
Imagens reveladas pela polícia confirmam o momento que o acusado discutia com a vítima, em local próximo, onde foi encontrado o corpo.
"As imagens mostram que ele a perseguiu quando saiu do bar para voltar para casa. Ele já estava importunando e ela tentando se desvencilhar, inclusive, a gente percebe quando ele inicia as agressões, jogando-a no chão, ela levanta, foge e ele a persegue", confirmou, à época o delegado Charles Lobo.
A vítima deixou seis filhos. Conforme a irmã dela, Karine Leão da Silva, as duas crianças mais novas, de 1 e 3 anos, "choram todas as noites". A defesa de Wender não foi localizada até o encerramento dessa reportagem.
