Imagens de uma câmera de segurança mostram quando Matheus de Souza Ferreira, de 10 anos, caminha em volta do lago e, em determinado momento, cai na água. O corpo do menino que estava desaparecido foi encontrado em um lago de Montividiu, no sudoeste de Goiás, neste domingo (9). O caso é considerado pela Polícia Militar (PM) como morte acidental por afogamento.
Segundo a mãe de Matheus ele saiu de casa para comprar balinhas em um comércio próximo da residência da família, na tarde de sábado (8). Como a criança estava demorando a retornar, parentes e amigos começaram a procurar por Matheus.
A família entrou em contato com a PM, que fez buscas pelo menino, com o apoio da Polícia Civil, até por volta das 23 horas, mas não conseguiu localizá-lo.
Segundo o documento, logo no início da manhã deste domingo, Corpo de Bombeiros, Polícias Civil e Militar e Conselho Tutelar organizaram uma operação em busca da criança.
A linha de investigação passou a suspeitar de afogamento depois que um comerciante da cidade informou a polícia que, após checar seu sistema de vigilância, viu imagens do menino caindo no lago municipal.
O perito da Polícia Técnico-Científica informou que o corpo da criança não apresentava nenhum sinal de violência e que a causa da morte realmente foi afogamento. Após buscas no lago, os bombeiros encontraram Matheus a aproximadamente 1,3 metros de profundidade.
O corpo do menino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Rio Verde. A Polícia Civil investiga o caso.
Irmã denuncia falta de segurança
Daniele de Souza Ferreira, de 21 anos, a irmã da criança, reclama da falta de proteção no local. Ela acredita que o lago deveria ter seguranças e uma cerca que impedisse esse tipo de tragédia.
"Deveria ter guardas ou cercas, já que o lago foi feito dentro da cidade, colocando assim em risco a vida das nossas crianças", disse.
"Ele escorregou. Era uma criança. Deveria ter algum tipo de segurança", afirmou.
Segundo Daniele, o irmão acabou escorregando e caindo no lago, acidente que poderia ter sido evitado se o local fosse cercado.
Com informações do G1