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Iris Rezende (MDB), prefeito de Goiânia, declarou nesta terça-feira (7), que tem uma sugestão com uma "saída diferente" para a agilidade do funcionamento do comércio na capital. Pontuou inclusive, que pode manter o setor aberto continuamente, dependendo das atitudes da população. Porém, não detalhou sobre o assunto, pois ainda pretende apresentar ao governador Ronaldo Caiado (DEM).
Conforme o G1/Goiás, o governo estadual publicou um decreto que implanta o sistema "14 por 14", onde o comércio não essencial fica fechado por duas semanas e, em seguida reabre pelo mesmo tempo. Os municípios têm autônomia para aderir à proposta. Iris sustentou que não descarta manter o setor funcionando normalmente na cidade, após o primeiro bloqueio.
Para o prefeito, o assunto têm sido discutido com "profundidade", pois nessa questão é preciso "evitar erros". Ele ressaltou que vai apresentar um novo modelo para tentar diminuir os transtornos financeiros denominado por ele como "grandes para todo mundo".
"Já tenho uma proposta. Não vou publicar agora porque eu vou levar a apreciação do governador. É um projeto para reduzir esse fechamento, porque o prejuízo não é apenas para o comércio e o Poder Público, é grande para todo mundo. Quantas mil pessoas hoje estão desempregadas com o fechamento?"concluiu.
De acordo com o administrador municipal, já solicitou uma audiência com Caiado e quer divulgar detalhes do plano na próxima semana. "Vou levar uma proposta para uma saída diferente para Goiânia, que é uma cidade de 1,6 milhão de habitantes e não 20 mil ou 30 mil. Pretendemos essa semana, junto com o governador, estudar uma medida que modifique um pouco esse trauma que está sendo vivido pelo goianiense", pontuou.
O prefeito foi questionado sobre a situação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para atendimento aos contaminados pelo covid-19. Ele afirmou que a cidade, que antes da pandemia não tinha um leito público sequer, hoje tem "excesso" de leitos e está apta para receber quantos pacientes for necessário.
Goiânia tem 139 leitos até esta terça-feira."Posso dizer que, na área de responsabilidade da prefeitura, tudo tem sido feito com muita competência e muito zelo. Quando surgiu o vírus, todos nós nos assustamos. A prefeitura não tinha um leito de UTI. Hoje, temos excesso de leitos em Goiânia", justificou.
"Goiânia está absolutamente atendida. Se surgir mais casos hoje para amanhã, não ficará um sem o espaço das UTIs. A prefeitura está devidamente preparada. Contratamos mais de 300 profissionais nas áreas da saúde", admitiu.
Segundo o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES), divulgado na segunda-feira (6), Goiânia já tinha mais de 8,2 mil casos e 200 mortos.
