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Multa por desmatamento em território kalunga sobe para R$ 5 milhões

O valor da multa aplicada a proprietária de uma fazenda, responsável pelo desmatamento em Calvacante, território Kalunga, subiu de R$ 300 mil para R$ 5 milhões após novas investigações do governo de Goiás na região. De acordo com a publicação do G1 o desmatamento na região alcança o equivalente a 535 hectares sem autorização.

A proprietária da fazenda até o momento não se pronunciou sobre o caso. Além dele, a Apoena Mineração e Comércio, que arrendou o terreno desmatado da fazenda também não se pronunciou sobre a situação.

A multa aplicada inicialmente chegava a R$ 300 mil, todavia os valores foram aumentado após outras investigações na região durante uma operação policial na última quinta-feira (4/6). Os ficais do Meio Ambiente e a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) estiveram no local, e constataram que o tamanho da área desmatada tem o tamanho de aproximadamente 352 campos de futebol.

De acordo com as investigação no local da vegetação desmatada, seria feito o plantio de soja no local. Após o desmatamento, o segundo passo seria a preparação do solo, para o plantio da soja, no qual seria usado mais de 300 toneladas de calcário, que já estava no local, para a preparação do solo, mas a carga foi apreendida na operação.

Secretária do Meio Ambiente confirmou aumento no valor da multa pelo desmatamento no território Kalunga

A secretária do Meio Ambiente de Goiás (Semad), Andréa Vulcanis, afirmou que a Secretaria o valor da multa foi elevado para R$ 5,6 milhões, após as investigações complementares.

"Estamos por meio da secretaria ajuizando ações para a reparação imediata dos danos ambientais, bloqueio dos bens dos interessados, com o intuito de garantir o pagamento das multas e a recuperação da área degradada", afirmou Andréa Vulcanis.

A Semad afirmou que tomou conhecimento da causa após receber denúncias anônimas, pois as imagens de satélites são enviadas a cada 15 dias. Conforme a secretaria um projeto com universidades vem sendo trabalhado para diminuir o tempo de envio das imagens, pois conforme a pasta, no período de 15 dias é possível desmatar uma grande área.

A Semad disse que teve conhecimento do desmatamento através de denúncias, porque as imagens de satélites que eles recebem são enviadas a cada 15 dias. A Semad disse que estuda um projeto com universidades para ver se diminui o tempo de envio dessas imagens, porque explicou que, em 15 dias, é possível desmatar uma grande área.

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