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Pacto pela vida: governo consolida acordo com Ahpaceg

O governador Ronaldo Caiado (DEM), em reunião hoje (19), com a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), firmou um acordo com a instituição, em que os representantes da associação vão doar 40 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o Hospital de Porangatu. E em convênio com a prefeitura da cidade serão tratados pacientes com Covid-19.

Segundo o governador: "além da doação, Ahpaceg vai apresentar nas próximas horas, após solicitação minha, um outro plano de ação para transformarmos por completo o Hospital de Porangatu em referência. Ernei de Pina (UniEvangélica), se comprometeu a enviar equipe para capacitar profissionais", destacou.

Acordo firmado

A Ahpaceg anteriormente havia emitido uma nota de esclarecimento: "a Ahpaceg busca esclarecer a população sobre inverdades que vêm sendo veiculadas durante essa pandemia e que só contribuem para gerar pânico entre as pessoas, comprometendo a assistência a quem necessita de cuidados médico-hospitalares", notificando a situação vivida por esse segmento em época da pandemia pelo novo coronavírus.

Foi após esta notificação que o governo do Estado e a entidade se reuniram e fecharam uma parceria. Caiado declarou que houve uma "conversa produtiva, onde expliquei que Goiás sofreu nos últimos 20 anos sem a regionalização da saúde. E que um paciente tem ainda mais chance de sobreviver se não for jogado dentro de uma ambulância para percorrer centenas de quilômetros em busca de um atendimento médico", ponderou.

Hospital de Porangatu com referência

Com a parceria do governo de Goiás e a Ahpaceg, o Hospital de Porangatu, cidade localizada a 406 Km da capital, com uma população de 45.394 habitantes, poderá dar suporte de assistência médica (no tratamento da Covid-19) para os municípios vizinhos e que fazem fronteira geográfica com: Novo Planalto, Araguaçu, Santa Tereza de Goiás, Mutonópolis, Bonópolis, Montividiu do Norte, Trombas e Talismã. Com esta estrutura avançada de tratamento a população da região não necessitará ser recambiada aos grandes centros de tratamento.

Nota de esclarecimento da Ahpaceg

Segundo a nota divulgada, os hospitais privados estão funcionando com uma ociosidade de 80% em algumas unidades, devido a redução de atendimentos eletivos e a baixa procura por parte de pacientes com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19. O atendimento nos pronto-socorros dos hospitais associados caiu, em média, 50% desde o início da pandemia.

Essa queda esconde um grave problema: por receio de contaminação por Covid-19, pessoas que necessitam de atendimentos de urgência estão deixando de procurar os hospitais, o mesmo ocorrendo com pacientes crônicos, que precisam de acompanhamento médico.

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