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Novo decreto traz flexibilização e permite algumas áreas do comércio

Publicado no último domingo (19), o novo decreto do Governo de Goiás que permite o retorno de igrejas, salões de beleza, comércio para entrega e indústria, impõe várias determinações. Devido a pandemia do covid-19, a situação de emergência na saúde pública em Goiás, foi prorrogada por mais 150 dias, correspondente a cinco meses, pelo documento em edição suplementar do Diário Oficial do Estado (DOE). Até o momento, em Goiás, 393 pessoas foram contaminadas e 18 morreram.

O novo decreto exige o veto das pessoas que não estejam usando máscara, a garantia de distância mínima entre as pessoas, dividir o horário de trabalho dos funcionários, a oferta de serviço de entrega e drive-thru, disponibilizar o uso do álcool em gel 70% e realizar higienização no local, principalmente onde as pessoas mais tocam. Os estabelecimento como supermercados, farmácias, padarias e produtos agropecuários, que produzem bens essenciais à vida, continuarão normalmente.

Além disso, foi liberado o funcionamento de concessionárias de veículos automotores e motocicletas, motopeças, autopeças, borracharias e oficinas mecânicas. A realização de cultos também está permitida desde que sigam as orientações. No entanto, em 19 cidades, onde o avanço da doença é considerado mais crítico, o governo liberou apenas aos domingos.

Novo decreto libera também hotéis e atividades de construção civil

Os hotéis também foram incluídos como serviço essencial, para abrigar os profissionais que prestam serviços públicos ou privados para o tratamento de saúde. Porém, a capacidade máxima foi reduzida para 65%. Já os salões de beleza e barbearias, foram permitidas com a redução de 50% de sua capacidade; atividades de construção civil e estabelecimentos que fornece material para este setor; extração mineral; estabelecimentos que estão produzindo equipamentos para o combate do covid-19; e atividades de suporte e fornecimento de materiais necessários à sequência das atividades livres das restrições.

O novo decreto oferece poderes aos municípios de aumentar as restrições ou relaxá-las, ressaltando a responsabilidade de cada prefeitura. Além disso, o Estado pode interferir se o número de casos de coronavírus comprometa a ocupação dos leitos hospitalares da região.

A pasta apresenta problemas para obter informação sobre o uso de leitos, principalmente os de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) das unidades particulares. No decreto, o número de leitos gerais e de cuidados intensivos, incluindo a ocupação dos mesmos, de hospitais particulares, deverão ser informados diariamente à Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO).

A população em geral deverá usar máscaras de proteção ao sair de casa, sendo aconselhado o uso das caseiras.

*Com informações do O Popular

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