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Ex-diretores da antiga Agetop são alvos de operação da Polícia Civil

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (12), a Operação Mambaí, através da qual foi determinado mandados de busca e apreensão em cinco cidades goianas, até mesmo a residência do ex-Diretor de Obras da AGETOP, a ação busca apurar informações contra funcionários que atuaram no Governo anterior.

Segundo averiguações da Goinfra, procedimentos técnicos de medições no local e pagamentos efetuados durante período da obra, apontam falhas na administração dos serviços que foram prestados.

Apesar disso existem muitas falhas na execução dos trabalhos, onde se encontra erosão na cabeceira da pista com sistema de drenagem deficiente. A antiga Agetop chegou a pagar R$ 2,21 milhões em 2015 pela construção, que foi paralisada em 2015.

A ação é coordenada pela Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Secretária de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) e pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção da Polícia Civil. A suspeita é que a organização criminosa composta por servidores da ex-Agetop, associados com membros de empresas privadas.

As evidências apontam que a atuação da organização criminosa somou em pagamentos o montante de R$ 2.213.745,53 (dois milhões, duzentos e treze mil, setecentos e quarenta e cinco reais e cinquenta e três centavos), pagos à uma das empresas investigadas, que não desempenhou a obra, sob peso de ordem de despesa realizada pela Presidência da antiga AGETOP.

A apuração constatou, também, que o canteiro de obras do Aeródromo de Mambaí/GO foi iniciada em local diferente do acordo firmado em contrato administrativo, sem apresentação de escritura pública, além do mais dentro de parte do território do Estado da Bahia, concluindo serviços medidos e pagos sem serem executados ou prestados ao menos (superfaturamento), conforme Laudos de Inspeção da atual administração da GOINFRA.

Em nota os advogados dos ex-diretores da Agetop afirmaram que eles sempre agiram com transparência e retidão perante a função, para prestar os serviços com a maior qualidade para atender os anseios dos cidadãos.

Confira a nota dos ex-diretores

A Operação Mambaí, por meio da qual foram deflagradas medidas de busca e apreensão em diversas cidades hoje, inclusive na residência do ex-Diretor de Obras da AGETOP, é mais uma medida promovida contra agentes do Governo passado sem qualquer lastro com a realidade.

O ex-Diretor de Obras da AGETOP, José Marcos de Freitas Musse, sempre agiu com a maior transparência e retidão perante a função que exercia, buscando a todo o tempo a prestação e efetividade do serviço público com qualidade, a fim de atender aos anseios da sociedade Goiana.

Apesar da ausência de contemporaneidade com os fatos ocorridos há mais de 06 (seis) anos, não possuindo, assim, os requisitos da medida cautelar de busca e apreensão (urgência), especialmente por ter deixado a AGETOP há 05 (cinco) anos, Marcos Musse foi alvo de busca e apreensão sem ter efetivado nenhum pagamento à empresa, inclusive determinando a suspensão da obra.

Causa estranheza a realização de uma medida de tamanha gravidade em desfavor de um cidadão que sempre esteve à disposição da Justiça, inclusive prestando depoimento ontem no Ministério Público do Estado de Goiás, onde deixou explicado com riqueza de detalhes o caso do Aeroporto de Mambaí e demonstrando a ausência de qualquer irregularidade em sua gestão.

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