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Ilustrações que agradam

A ilustradora goiana Poly Duarte expõe suas peças no Itego de Artes Basileu França até o dia 5 de março.

A exposição “Casulo – Processos e Ilustrações” apresenta uma mostra com riscos, anotações, croquis em miniatura, pesquisas de imagem e de matéria-prima, estudos de cor, desenhos a lápis, ou seja, uma gama de materiais existentes em um processo criativo.

A exposição, que tem foco na produção de ilustrações para livros, revistas, jornais e publicidade, acontece entre os dias 17/02/2020 e 05/03/2020, das 08h às 17h, na Galeria de Arte do Teatro-Escola Basileu França.

Obras originais de ilustrações feitas com base em técnicas tradicionais (como guaches, nanquins, pastel seco, lápis de cor e colagens), assim como ilustrações pintadas em técnica digital, serão apresentadas ao público durante o evento.

Todos os exemplares das obras fazem parte do acervo da ilustradora Polly Duarte. Já a curadoria da exposição é de Carlos Catini.

O objetivo é apresentar à comunidade em geral e aos alunos do ITEGO em Artes Basileu França os caminhos que a artista percorre na elaboração de suas obras, buscando sempre atender aos objetivos do registro ilustrado.

“Chamar a tenção do visitante para esses processos é desvendar um novo olhar, trazendo, assim, mais conhecimento e valorização para o ofício do ilustrador, estimulando o hábito da apreciação e contemplação do trabalho ilustrado”, afirma.

Durante a exposição, os visitantes poderão compreender sobre conceitos de imaginação e criatividade.

Segundo Polly Duarte, “O processo criativo estimula a criatividade, proporciona conexões originais, aspecto este que pode ser levado a outras esferas da vida. Tudo isso apresentado de forma lúdica, em uma estrutura dinâmica”.

Polly Duarte

Polly Duarte Foto: Arquivo pessoal

Formada em Artes Visuais/Design Gráfico pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e especialista em Artes Visuais – Cultura e Criação pelo Senac-GO. Foi ilustradora no jornal O Popular, em Goiânia, e em vários outros meios de comunicação, assim como de obras literárias.

Lecionou ilustração na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e conquistou alguns prêmios, como o The Society for News Design - em Nova Iorque, finalista no concurso de ilustração da Folha de São Paulo e também o livro “As onças de Krumaré”, ilustrado pela artista, que foi selecionado pela Secretaria de Educação do Governo do Estado de São Paulo.

Atualmente, trabalha como ilustradora para autores, editoras, revistas, publicidade e também para os próprios livros, como os já publicados, “Amoreco Marreco” e o “A Vila Quem Quer”.

Também é professora no ITEGO em Artes Basileu França, onde leciona o curso de Ilustração Literária e disciplinas do Curso Técnico em Artes Visuais. Participa de eventos culturais voltados para a promoção da cultura como exposições, palestras e oficinas para pessoas de todas as idades, em especial, para as crianças.

Carlos Catini

Carlos Catini, autodidata, iniciou sua carreira em 1992, quando surgiu a primeira iniciativa artística, elaborando miniaturas em papel.

A partir disso, resolveu ousar mais em busca de novos materiais como vidro, pedras, couro e outros materiais obsoletos.

Além de esculturas em pedras, desenvolve trabalhos em telas, utilizando suas redes sociais como fonte de inspiração com vínculos da herança da pop art. Catini recria não em aplicativos, mas em telas, os filtros tão desejados, saindo, portanto, dos monitores de celulares para as telas.

Participou de inúmeras exposições e circuitos internacionais. Atualmente, seu trabalho é completamente pop, pois ele busca na vaidade das pessoas, em seu mundo virtual, a principal fonte de inspiração.

Assina o texto o jornalista Hélmiton Prateado.

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