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Irmãos são presos suspeitos de matar parentes por rixa antiga

Dois irmãos identificados como Jonatan de Almeida Dantas, de 22 anos, e Pascoal Ribeiro Dantas, de 48 anos, foram presos na última quinta-feira (31/10), em um condomínio de luxo de Goiânia. Os homens são suspeitos de matar parentes por uma rixa de família que dura mais de 200 anos, segundo a Polícia Civil.

De acordo com o delegado responsável pela investigação do caso, Rilmo Braga, um mandado de prisão estava em aberto contra os dois irmãos pelo assassinato do genro de Pascoal. O crime aconteceu na Bahia em 2018 e o motivo foi a rixa entre as duas partes da família, porém o delegado não soube explicar qual é a explicação da briga familiar.

Em outro caso que envolve os irmãos, segundo a investigação da PC, eles esquartejaram um sobrinho e enviaram a cabeça ao pai da vítima. “Os dois irmãos e outros dois homens sequestram um membro da outra parte da família e exigiram uma recompensa de R$ 5 milhões. Como só foi pago R$ 500 mil, eles mataram o sobrinho, esquartejaram e mandaram a cabeça para o pai da vítima”, disse o delegado Braga.

Ainda conforme informações do delegado, em retaliação à morte do filho, o pai da vítima teria contratado um pistoleiro para matar todos os integrantes da parte rival da família. “Nessa disputa entre os dois lados, foram cometidos dez homicídios e 15 tentativas de homicídio”, conta o delegado.

A prisão dos irmãos foi feita enquanto a PC investigava outros crimes

A prisão dos irmãos foi realizada através da investigação de outros casos da Polícia Civil. A identificação foi por meio da venda de munições e armas para criminosos da região noroeste da capital praticada pelos suspeitos. Na casa onde moravam os suspeitos, foram recolhidas três pistolas, um revolver e mais de mil munições. A mulher de um dos irmãos também foi autuada por posse de arma.

“A gente investigava esse tráfico de armas e munições, quando identificamos e prendemos um suspeito de tentar matar uma pessoa no Setor Bueno. Ele não tem qualquer ligação com os crimes cometidos pelos ciganos, mas foi por meio dele que conseguimos chegar aos suspeitos dos crimes na Bahia”, explica o delegado.

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