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Pesquisadores da UFG criam método de economia de energia

Pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) descobriram uma forma de economizar energia em TVs de LED e celulares, através de um composto químico que é capaz de aumentar a eficiência das telas de 20% para 75,4%.

O projeto começou por acidente após os resultados de outra pesquisa, porém foi constatado que com o uso do novo componente uma redução nas contas de energia e um aumento nas duração das baterias dos dispositivos, será possível.

De acordo com o professor e orientador da pesquisa, Felipe Terra Martins, atualmente, é usado o nitreto de gálio e índio ou compostos à base de irídio nas telas. Do total de energia consumida, apenas 20% são usados na emissão de luz. O restante é perdido em forma de calor.

A pesquisa descobriu que, usando um composto químico à base de moléculas ligadas ao elemento químico cádmio, 75,4% da energia é usada na emissão de luz. “Tudo isso começou como um acidente em uma outra pesquisa para tentar melhorar raio laser, mas não conseguimos porque precisavam de características muito específicas. Porém, vimos a propriedade de transformação em luz de um deles e ficamos surpresos com o resultado”, explicou o professor em entrevista ao G1.

De acordo com o orientador da pesquisa, baterias que duram apenas um dia poderão durar até quatro dias e outra vantagem é que a produção do composto estudado é cerca de dez vezes mais barata, pois não usa o irídio, que é um metal raro que está cada vez mais escasso.

“A grama do irídio custa 19 dólares, enquanto o do cádmio custa 0,20 dólares e não é tão escasso”, contou.

A pesquisa foi publicada em uma das mais importantes revistas científicas do mundo, a Journal of the American of Chemical Society. E nessa etapa, os pesquisadores em conjunto com uma empresa que ajudou a patentear a pesquisa e o composto, estão desenvolvendo os LEDs com essa maior eficiência.

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