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O drama de Jardel Sebba

Renato Dias

O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, governador do Estado interino em dois episódios históricos, deputado estadual por quatro mandatos, ex-prefeito de Catalão, médico, produtor rural, um torcedor apaixonado do Clube de Regatas Flamengo, líder do Campeonato Brasileiro da Série A e semifinalista da Copa Libertadores da América, edição 2019, Jardel Sebba, aos 70 anos de idade, enfrenta, hoje, o maior drama. Privado.

O seu rebento, de 44 anos de idade, J.S.F., submeteu-se a uma cirurgia. De 12 horas de duração. Para a retirada de um tumor. Maligno. A operação é classificada como um sucesso, diz. Médico, Gustavo Sebba, deputado estadual, monitorou a complexa cirurgia.  O paciente recupera-se. Em São Paulo, capital. Depois, retornará para a cidade de Catalão. Para continuar o processo. De recuperação. Mais: a radioterapia e a quimioterapia foram feitas em hospitais particulares.

Combate ao câncer

A operação ocorreu no Instituto Brasileiro de Combate ao Câncer [IBCC]. Jardel Sebba informa ter contado com a colaboração e solidariedade do ex-governador do Estado de Goiás por quatro mandatos, ex-senador da República, ex-deputado federal, ex-deputado estadual Marconi Ferreira Perillo Júnior. Assim como do secretário municipal de Saúde, de São Paulo, gestão de Mário Covas Neto, Edson Aparecido dos Santos. Ex-deputado estadual e federal por quatro mandatos. Além de ex-assessor-chefe de Sérgio Motta. Sob a presidência da República do sociólogo Fernando Henrique Cardoso.

O ex - parlamentar está, hoje, na ponte aérea – Goiânia & São Paulo. Gustavo Sebba acompanha também a evolução do quadro clínico do irmão. “Eu tenho agora uma eterna dívida de gratidão tanto com Marconi Perillo quanto com Edson Aparecido dos Santos e acredito na plena recuperação da saúde do meu filho”, afirma.

Folder da campanha contra o câncer - Foto: Reprodução

Saiba mais sobre o câncer

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva [Inca] registra na pesquisa ‘Estimativa 2018 de Incidência de Câncer no Brasil’ 600 mil novos casos de câncer por ano em 2018 e em 2019. O câncer de pele não melanoma, o mais frequente no País, deve chegar a 165 mil novos casos diagnosticados. Na saúde da mulher, o câncer de mama terá 59 mil ocorrências. O de colo de útero, 16 mil.

O câncer de intestino em mulheres também alcançará 19 mil casos. Já nos homens, 17 mil. Para os homens, a neoplasia na próstata terá um aumento de 68 mil notificações. O segundo lugar é o câncer de pulmão: com 18 mil registros. As regiões Sul e Sudeste, do Brasil, terão mais tumores de intestino. Norte e nordeste, o maior número de ocorrências será no estômago, além de uma grande incidência da doença no colo do útero. Em 2018, os homens sofrerão mais casos de câncer. Cerca de 300 mil a mais. Mulheres, 282 mil.

Fonte: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva [Inca]

Pesquisas científicas já realizadas apontam, hoje, que o câncer não é produzido no organismo por uma causa única. Por somente um motivo. Múltiplos fatores externos e internos provocariam a doença. A patologia. A saber: o meio ambiente, hormônios, condições imunológicas e até mutações genéticas. Eles podem interagir e dar início à neoplasia. O Instituto Brasileiro do Câncer informa em seu portal de notícias que entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas.

As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem. Os hábitos e o estilo de vida podem aumentar o risco de diferentes tipos de câncer, relata. O que significa o meio ambiente? Água, terra e ar, o ambiente de trabalho e de consumo de alimentos e medicamentos. O ambiente social e cultural. O que quer dizer: o estilo e os hábitos de vida. Fatores de risco cancerígenos. Eles mudariam a estrutura genética [DNA]. Das células.

Causas internas

Em tempo: já as denominadas causas internas estariam vinculadas à capacidade de o organismo do homem ou da mulher de se defender das agressões externas. Apesar de o fator genético ter importante papel na formação dos tumores, seriam ainda raros os casos de câncer que se devem única e exclusivamente aos chamados fatores hereditários,  familiares e étnicos, destaca o INCA.

Apesar disso, os fatores genéticos podem tornar determinadas pessoas mais susceptíveis à ação dos agentes cancerígenos ambientais. Registro especial: o envelhecimento natural do ser humano traz mudanças nas suas células. O que as tornam mais vulneráveis ao processo cancerígeno, afirma o documento científico. Não custa lembrar: as células das pessoas idosas foram expostas por mais tempo aos múltiplos fatores de risco para câncer. O que poderia explicar, em parte, o porquê de o câncer ser mais frequente nessa fase da vida. [Dados do Instituto Nacional de Câncer – Ministério da Saúde – outubro do ano de 2019]

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