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Corpo de bebê é encontrado após suposta incineração

O corpo do bebê, Rogério Cardoso de Almeida Filho, que teria sofrido uma suposta incineração, foi encontrado nesta segunda-feira (28/10), segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS). O corpo estava localizado dentro da empresa Resíduo Zero Ambiental, responsável pela coleta de resíduos biológicos.

De acordo com o comunicado da SMS, o corpo do recém-nascido foi encontrado na empresa Resíduo Zero Ambiental e será entregue à família para o sepultamento. "O corpo do recém-nascido estava devidamente identificado, acondicionado em refrigeração, quando foi recolhido de forma equivocada pela empresa, que informou erroneamente à Administração da Secretaria que já havia incinerado o material", explica a SMS ainda através da nota.

A empresa Resíduo Zero Ambiental ainda não divulgou um novo posicionamento sobre as novas informações do caso do desaparecimento do corpo do recém-nascido. O último comunicado sobre o ocorrido, foi divulgado no sábado (26/10), em que expressa solidariedade à família do bebê e também, esclarece que não viola o resíduo hospitalar recolhido de seus clientes.

"A Resíduo Zero Ambiental externa sua consternação e solidariedade à família enlutada. A empresa esclarece que não viola o resíduo hospitalar recolhido de seus clientes, que é armazenado em depósito específico de responsabilidade de cada hospital. A separação e acondicionamento do resíduo hospitalar é feito pela unidade de saúde", disse a empresa em parte do comunicado.

Investigação sobre o caso do corpo do bebê segue em andamento

O delegado Henrique Berocan, responsável pela investigação do caso, disse que o corpo foi achado durante uma busca realizada pela Polícia Técnico Científica no local onde ficam os rejeitos biológicos recolhidos pela empresa de coleta de resíduos biológicos.

Não se tem certeza sobre qual crime especificamente foi cometido, mas a Polícia Civil (PC) sabe que houve um erro e diz que ele será identificado. "A gente vai apurar tudo, ouvir todos os lados. A gente não pode descartar nada. Vamos investigar do atendimento ao descarte”, reforçou o delegado.

Segundo a PC, o dono da empresa foi ouvido nesta manhã, mas a investigação persistirá e será analisado desde o atendimento à mãe do bebê até o descarte do corpo.

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