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Carlinhos Cachoeira é beneficiado com suspensão de ação com base em decisão de Toffoli sobre o antigo Coaf

O contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi beneficiado com a suspensão temporária de uma ação penal na qual é réu e que tramita na Justiça Federal. A liminar, do juiz federal Saulo Casali Bahia leva em consideração decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, sobre o antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que mudou de nome e, agora, se chama Unidade de Inteligência Financeira (UIF).

Na decisão, em julho deste ano, Toffoli suspendeu temporariamente todas as investigações em curso no país que tinham como base dados sigilosos compartilhados pelo Coaf. A medida atendeu um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Baseado nisso, a defesa de Geovani Pereira da Silva, que foi contador de Cachoeira, entrou com um pedido e obteve a liminar, alegando que seu cliente se enquadra nessa situação.

No processo, que trata dos crimes de sonegação de impostos e lavagem de dinheiro e é um desdobramento da Operação Monte Carlo, Cachoeira também é réu. Como toda a ação foi suspensa, ele também foi beneficiado.

"Como a base da acusação contra o Carlos e o Geovani é a mesma, informações do Coaf, o juiz suspendeu o processo inteiro, e ele foi beneficiado indiretamente", disse ao G1 o advogado de Cachoeira, Cléber Lopes.

Os réus estavam na 11ª Vara Federal, na tarde de terça-feira (10), em Goiânia, onde participariam de uma audiência justamente sobre esse processo quando receberam a decisão. Assim, a sessão foi cancelada.

A liminar suspendeu o processo até que o mérito seja julgado. A defesa de Cachoeira não acredita que essa análise ocorra antes de 21 de novembro, quando está previsto o julgamento definitivo pela Corte sobre a decisão de Toffoli em relação ao Coaf.

Lopes diz que estuda entrar com pedido de suspensão para todos os outros processos de Cachoeira na Monte Carlo, inclusive o processo principal, pelo qual o contraventor foi condenado a 39 anos de prisão.

"Pela Monte Carlo, ele é réu em mais de dez processos e em todos a dados do Coaf", afirma.

Via: G1 GO

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