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Perícia mostra que incubadora não queimou recém-nascida em Goiânia

A polícia Técnico-Científica do Estado de Goiás concluiu que a incubadora em que a recém-nascida que apareceu com marcas no corpo estava, não apresenta problemas que pudessem ter causado as lesões. O laudo foi concluído na última quinta-feira (15/8) e apontou que o equipamento não apresentava defeitos e não poderia causar queimaduras enquanto a criança estivesse em seu interior.

Segundo a delegada que investiga o caso, Carolina Braga, ela não teve acesso ao documento completo mas soube informalmente que a incubadora está em perfeito funcionamento. As investigações devem continuar se ficar concluído que as queimaduras não foram causadas pelo equipamento.

Os profissionais que atenderam a criança serão ouvidos e o laudo será analisado, descartando a tese de que a queimadura ocorreu dentro da incubadora. “Continuaremos as investigações no sentido de identificar a autoria delitiva e em que circunstâncias deram-se a lesão”, explica a delegada.

Criança estava na incubadora por ter nascido prematura

A mãe do bebê, Renata Gomes, afirma que a filha estava na incubadora porque tinha nascido prematura e precisava ganhar peso. Ela teria ido ao hospital amamentar a criança, como fazia diariamente desde o mês de junho e, percebeu algo de errado.

“Se você ver, eu não gosto nem de lembrar como ela está. Está horrível. Imagina a dor da queimadura? Se a gente queima um tantinho, dói. Imagina o bumbum dela todo queimado”, revelou a mãe na época em que as lesões aconteceram.

O marido da dona de casa, Cleidson Oliveira, e ela fizeram um registro de ocorrência na Central de Flagrantes. Na época do ocorrido, segundo o pai da criança, o hospital não soube explicar o que tinha acontecido.

*Com informações do G1

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