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Vape provoca tosse com sangue e homem é internado

O cigarro eletrônico, ou vape, tem venda proibida no Brasil e fez parte da vida do paciente por três meses

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Um homem, que está internado há um mês devido a um quadro de hemoptise grave, que é a presença de sangue na tosse, em um hospital de Brasília, tem este quadro possivelmente devido ao uso de cigarro eletrônico, acreditam os médicos.

O cigarro eletrônico, ou vape, tem venda proibida no Brasil e fez parte da vida do paciente por três meses. Porém, há um mês ele começou a tossir sangue, foi neste momento que ele percebeu que precisava recorrer a um profissional.

“O quadro foi só piorando a cada dia. Eu fui a um pneumologista particular, só que ele passou muitos exames que não deram alteração", disse o paciente em uma entrevista à TV Globo.

Com o resultado, o médico o liberou para ir para casa, no entanto, os sintomas não passaram e ele foi ao pronto socorro do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Ele afirmou que, em um dia, chegou a tossir 600 mL de sangue.

Os cigarros eletrônicos foram introduzidos no mercado em 2005 como uma opção menos prejudicial à saúde para fumantes. No entanto, a segurança deles não é respaldada por dados científicos.

Desde 2009, vigora uma regra que proíbe a venda, importação e publicidade de dispositivos eletrônicos para fumar, incluindo acessórios e cartuchos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) iniciou uma consulta pública em 12 de dezembro para decidir sobre a liberação de cigarros eletrônicos, com a consulta aberta até 9 de fevereiro, totalizando 60 dias para participação.

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