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Transtorno afetivo bipolar: o que é, sintomas e tratamento

As crises de depressão e mania liberam substâncias químicas no cérebro que podem causar danos às conexões entre os neurônios e aos próprios neurônios

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O transtorno afetivo bipolar (TAB), é um distúrbio psiquiátrico caracterizado por períodos alternados de humor elevado (mania ou hipomania) e humor deprimido. Os episódios de mania ou hipomania são caracterizados por um humor elevado, irritabilidade, aumento da energia, diminuição da necessidade de sono, aumento da fala e da atividade, e impulsividade. Os episódios de depressão são caracterizados por um humor deprimido, perda de interesse ou prazer nas atividades, alterações do sono e do apetite, fadiga, dificuldade de concentração e pensamentos negativos.

O transtorno afetivo bipolar é um distúrbio crônico, mas pode ser tratado com medicamentos e psicoterapia. Os medicamentos mais comumente usados para tratar o transtorno afetivo bipolar são os estabilizadores de humor, como lítio, quetiapina e carbamazepina. Os estabilizadores de humor ajudam a regular o humor e a prevenir a recorrência de episódios maníacos, hipomaníacos e depressivos.

A psicoterapia também é um tratamento importante para o transtorno afetivo bipolar. A psicoterapia pode ajudar as pessoas com transtorno afetivo bipolar a desenvolver habilidades de enfrentamento e a lidar com os sintomas do transtorno.

Sintomas

Os sintomas do transtorno afetivo bipolar podem variar de pessoa para pessoa. No entanto, alguns sintomas comuns incluem:

Episódios de mania ou hipomania;

Episódios de depressão;

Alterações do sono;

Alterações do apetite;

Alterações da energia;

Alterações da concentração;

Alterações do comportamento.

Existem dois tipos de bipolaridade, sendo elas:

Transtorno bipolar tipo 1

O transtorno bipolar tipo 1 é caracterizado por pelo menos um episódio maníaco completo. Episódios maníacos são períodos de euforia ou irritabilidade extrema que geralmente duram pelo menos uma semana. Os sintomas de um episódio maníaco podem incluir:

  • Euforia ou irritabilidade extrema
  • Aumento da energia ou atividade
  • Diminuição da necessidade de sono
  • Pensamento acelerado
  • Discurso acelerado
  • Aumento da impulsividade
  • Tomada de decisões arriscadas
  • Perda de concentração
  • Aumento da atividade sexual

Transtorno bipolar tipo 2

O transtorno bipolar tipo 2 é caracterizado por pelo menos um episódio hipomaníaco e pelo menos um episódio depressivo maior. Episódios hipomaníacos são períodos de euforia ou irritabilidade menos graves do que um episódio maníaco. Os sintomas de um episódio hipomaníaco podem incluir:

  • Humor elevado ou irritabilidade
  • Aumento da energia ou atividade
  • Diminuição da necessidade de sono
  • Pensamento acelerado
  • Discurso acelerado
  • Aumento da impulsividade
  • Tomada de decisões arriscadas
  • Perda de concentração
  • Aumento da atividade sexual

Episódios de mania ou hipomania

Os episódios de mania ou hipomania são caracterizados por um humor elevado, irritabilidade, aumento da energia, diminuição da necessidade de sono, aumento da fala e da atividade, e impulsividade. Os sintomas de mania ou hipomania podem ser tão graves que interferem na capacidade da pessoa de funcionar no trabalho, na escola ou nas relações pessoais.

Alguns sintomas específicos de mania ou hipomania incluem:

Humor elevado, irritabilidade ou euforiaAumento da energia ou da atividadeDiminuição da necessidade de sonoPensamentos aceleradosFala aceleradaImpulsividadeAumento da libidoEnvolvimento em atividades arriscadas ou perigosas

Episódios de depressão

Os episódios de depressão são caracterizados por um humor deprimido, perda de interesse ou prazer nas atividades, alterações do sono e do apetite, fadiga, dificuldade de concentração e pensamentos negativos. Os sintomas de depressão podem ser tão graves que interferem na capacidade da pessoa de funcionar no trabalho, na escola ou nas relações pessoais.

Alguns sintomas específicos de depressão incluem:

  • Humor deprimido
  • Perda de interesse ou prazer nas atividades;
  • Alterações do sono (insônia ou hipersonia);
  • Alterações do apetite (perda ou ganho de peso);
  • Fadiga;
  • Dificuldade de concentração;
  • Pensamentos negativos;
  • Ideias de morte ou suicídio.

Diagnóstico

O diagnóstico de transtorno afetivo bipolar é feito por um médico psiquiatra ou outro profissional de saúde mental. O diagnóstico é baseado na história clínica da pessoa, nos sintomas que ela apresenta e nos resultados de exames físicos e psicológicos.

Tratamento

O tratamento adequado para o transtorno bipolar pode ajudar a prevenir ou reduzir esses danos. O tratamento geralmente inclui medicamentos e terapia. Os medicamentos ajudam a regular o humor e a reduzir o estresse. A terapia pode ajudar as pessoas a aprender a lidar com os sintomas do transtorno bipolar e a melhorar sua qualidade de vida. Os estabilizadores de humor ajudam a regular o humor e a prevenir a recorrência de episódios maníacos, hipomaníacos e depressivos.

A psicoterapia também é um tratamento importante para o transtorno afetivo bipolar. A psicoterapia pode ajudar as pessoas com transtorno afetivo bipolar a desenvolver habilidades de enfrentamento e a lidar com os sintomas do transtorno.

Prevenção

Não há uma maneira de prevenir o transtorno afetivo bipolar. No entanto, existem algumas coisas que as pessoas podem fazer para reduzir o risco de desenvolver o transtorno, como: Manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares e sono suficiente, evitar o uso de drogas e álcool além de buscar ajuda profissional se estiver enfrentando dificuldades emocionais.

Cientistas descobriram alterações cerebrais em pessoas com diagnóstico de transtorno afetivo bipolar (TAB).


		Transtorno afetivo bipolar: o que é, sintomas e tratamento
Foto: reprodução

A falta de tratamento para o transtorno bipolar pode prejudicar o cérebro de várias maneiras, incluindo:


		Transtorno afetivo bipolar: o que é, sintomas e tratamento
Conexões cerebrais e neurônios



Danos às conexões cerebrais e aos neurônios.

As crises de depressão e mania liberam substâncias químicas no cérebro que podem causar danos às conexões entre os neurônios e aos próprios neurônios. Esses danos podem ser irreversíveis.

Aumento do estresse.

As crises de depressão e mania também podem aumentar o estresse no organismo, o que também pode prejudicar o cérebro. O estresse pode causar inflamação e danos às células cerebrais.

Problemas de memória.

As crises de depressão e mania podem prejudicar o hipocampo, uma região do cérebro importante para a memória. Isso pode levar a problemas de memória, como dificuldade de lembrar de informações recentes.

Crises mais intensas e frequentes.

A falta de tratamento pode fazer com que as crises de depressão e mania se tornem mais intensas e mais frequentes. Isso pode causar ainda mais danos ao cérebro.

A bipolaridade e o suicídio:

Pesquisas mostram que pessoas com transtorno bipolar têm um risco muito maior de suicídio do que a população em geral. O risco de suicídio em pessoas com transtorno bipolar é estimado em 15 a 20 vezes maior do que na população geral.

Existem várias razões pelas quais as pessoas com transtorno bipolar têm um risco maior de suicídio. Uma razão é que as mudanças extremas de humor associadas ao transtorno bipolar podem levar a pensamentos e sentimentos suicidas. Durante a mania, as pessoas podem sentir-se grandiosas e impulsivas, o que pode aumentar o risco de comportamentos de risco, como o suicídio. Durante a depressão, as pessoas podem sentir-se desesperançadas e sem esperança, o que também pode aumentar o risco de suicídio.

Outra razão pela qual as pessoas com transtorno bipolar têm um risco maior de suicídio é que elas podem ter mais dificuldade em lidar com o estresse. O estresse pode desencadear uma crise de humor, o que pode aumentar o risco de suicídio.

Além disso, pessoas com transtorno bipolar podem ter mais probabilidade de usar substâncias, como álcool e drogas, o que também pode aumentar o risco de suicídio.

É importante procurar tratamento para o transtorno bipolar o mais rápido possível. O tratamento adequado pode ajudar a reduzir o risco de suicídio. O tratamento geralmente inclui medicamentos e terapia.

Os medicamentos podem ajudar a regular o humor e a reduzir o estresse. A terapia pode ajudar as pessoas a aprender a lidar com os sintomas do transtorno bipolar e a melhorar sua qualidade de vida.

Se você conhece alguém com transtorno bipolar, é importante monitorar os sinais de alerta de suicídio. Os sinais de alerta de suicídio podem incluir:

  • Falar sobre morrer ou se matar
  • Se preparar para morrer, como escrever um testamento
  • Dar coisas de valor para os outros
  • Sentir-se desesperançado ou sem esperança
  • Sentir-se culpado ou envergonhado
  • Ter dificuldade em lidar com o estresse

Quais as diferenças entre Bipolaridade e Borderline?

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