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Operação apreende arsenal de armas de organizadores de atos antidemocráticos

Esta operação é considerada a maior já realizada pela Polícia Federal contra financiadores de atos antidemocráticos

Divulgação/Polícia Federal Divulgação/Polícia Federal

Uma operação da Polícia Federal feita na quinta-feira, 15, apreendeu um arsenal de armas de apoiadores radicais de Jair Bolsonaro (PL), eles são suspeitos de organizar atos antidemocráticos. Entre as armas, havia uma submetralhadora, um fuzil e rifles com luneta.

A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Foram feitos mais de 100 mandados de busca, prisão e apreensão pelo Brasil, sendo nove no Acre, um no Amazonas, 23 no Espírito Santo, 20 no Mato Grosso, 17 no Mato Grosso do Sul, 16 no Paraná, 15 em Santa Catarina, um no Distrito Federal e um em Rondônia.

Esta operação é considerada a maior já realizada pela Polícia Federal contra financiadores de atos antidemocráticos

De acordo com a polícia, as armas estavam em diferentes endereços de Santa Catarina. O nome do dono do arsenal não foi divulgado e uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

Uma rede de inteligência foi usada pela operação, formada pelo Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal.

Três grupos estiveram na mira da operação, eles eram patrocinadores das manifestações, financiadores dos acampamentos em frente aos quartéis, donos de caminhões e outros veículos que fizeram parte de bloqueios em rodovias e mobilizadores dos atos antidemocráticos nas redes sociais.

A operação da Polícia Federal dividiu três grupos para investigar, o primeiro é composto por organizadores, líderes e fornecedores de apoio estrutural, o segundo por donos e motoristas de caminhões que participaram das manifestações e atos antidemocráticos e o terceiro por donos e condutores de veículos com a finalidade de fornecer apoio logístico e estrutural para os atos, como pneus para serem queimados em estradas, estruturas para barracas, entre outros.

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, publicou sobre a operação nas redes sociais e ironizou a liberdade de expressão que muitos manifestantes dizem 'faltar'.

"Nas operações policiais contra atos antidemocráticos, determinadas pelo STF, foram encontradas várias armas (submetralhadora, fuzil, rifles com lunetas etc). Definitivamente isso não é 'liberdade de expressão'", escreveu.

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