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"Eu não percebi que meu tio estava morto", diz sobrinha do Tio Paulo

Em decisão judicial, a juíza Luiza Mocco escreveu que a sobrinha de Paulo tem a saúde mental debilitada e tem uma filha menor de idade com deficiência

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Érika de Souza, a sobrinha do Tio Paulo, presa por levar o cadáver do parente para sacar um empréstimo de R$ 17 mil, disse que passou dias horríveis na prisão e garantiu que não tinha percebido que o homem estava morto. Ela alegou que tinha tomado um remédio no dia por conta de problemas psicológicos.

“Foram dias horríveis longe da minha família, muito difícil. Eu não percebi que meu tio estava morto. É um absurdo o que estão falando. Eu não sou esse monstro”, declarou Érika, em entrevista para o Fantástico.

Paulo Roberto Braga foi levado de cadeira de rodas pela sobrinha para sacar um empréstimo em uma agência de Bangu, no Rio de Janeiro. No momento de assinar o documento que autorizava o saque, funcionários do local perceberam que ele não estava bem e chamaram uma equipe médica que atestou o óbito.

Erika argumentou que tinha tomado Zolpidem no dia em que levou o tio para sacar o dinheiro, o que pode ter atrapalhado seu discernimento. Em decisão judicial, a juíza Luiza Mocco escreveu que a sobrinha de Paulo tem a saúde mental debilitada e tem uma filha menor de idade com deficiência.

Ao ser questionada sobre o motivo de ter segurado a cabeça do tio dentro da agência, antes de ser atendida, Erika disse que o próprio tio pediu para ela fazer isso.

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