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Paralisação do transporte coletivo em DF causa transtornos

Com informações G1*

Nesta segunda-feira (03), rodoviários fazem paralisação de 100% do serviço de transporte público no Distrito Federal. A categoria cobra vacinação contra Covid-19 e enquanto o embate judicial não sai, os ônibus estão parados na garagem.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários do DF (Sinttrater), o serviço será interrompido por 24 horas e voltará a normalidade somente na terça-feira (04). Sem a paralisação, normalmente, os primeiros ônibus saem às 4h. Mas por volta das 07:30 muitos passageiros aguardavam nos pontos de ônibus. Porém, nenhum coletivo passou.

Durante essa manhã, muitas paradas de ônibus ficaram lotadas, houve aglomeração nos metrôs. Alguns passageiros que chegaram às 5h30, ainda aguardavam o transporte depois da sete. A reclamação ainda se estende aos transportes por aplicativos, que pela demanda o preço ficou mais caro.

Com a paralisação, congestionamentos se formaram em diversos pontos da capital Brasiliense. A velocidade média entre Valparaíso (GO) e Santa Maria, era de 5 km/h. Próximo ao viaduto de Samambaia a velocidade média era de 34 km/h.

Com os ônibus parados, os passageiros recorreram ao metrô, o que congestionou os vagões, já que as frotas atuam reduzidas (19 trens em circulação). O sindicato dos rodoviários orientou que a população "fique em casa".

Somado à paralisação dos rodoviários, os metroviários estão em greve. O movimento completa duas semanas. Eles não só reivindicam os direitos a serem vacinados, como também não concordam com o corte do auxilio-alimentação. Desde o início do movimento, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) diz que o diálogo está aberto com a categoria, mas ainda não conseguiram chegar a um acordo.

Em nota, a Secretaria de Saúde disse "reconhecer a importância da vacinação dos rodoviários" e que "segue ampliando os grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19 dentro das possibilidades".

"A pasta seguirá trabalhando para que os grupos de maior risco e os setores estratégicos da sociedade sejam imunizados o mais rápido possível, mas depende da produção e do envio de novas doses de vacina."

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